Putin é eleito o mais influente de 2014 por jornalistas da AFP
Paris, 12 dez 2014 (AFP) - Vladimir Putin foi eleito pelos jornalistas da agência AFP a personalidade mais marcante de 2014, em um ano com uma agenda internacional carregada e marcado pela violência, que alcançou níveis que não eram vistos em muito tempo.
A explosão da violência no Oriente Médio e na África - Nigéria em particular - explica a presença na lista do chefe do grupo Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi e das alunas nigerianas de Chibok sequestradas pelo grupo Boko Haram, que simbolizam a crueldade dessa organização.
Com uma dignidade impressionante apesar de toda sua dor, Diane e John Foley também deixaram sua marca em 2014 quando seu filho, o jornalista americano James Foley, foi o primeiro refém ocidental a ser executado pelo Estado Islâmico.
Putin foi escolhido pelo conflito ucraniano e pela anexação da Crimeia, que fizeram com que as relações Ocidente-Oriente atravessassem sua pior crise desde a queda do Muro de Berlim, há 25 anos. Ele é o protagonista de um confronto que pode mergulhar o mundo em uma nova Guerra Fria.
Além do líder do EI, Al-Baghdadi - que proclamou um "califado" em amplas zonas dos territórios sírios e iraquiano -, apagando a fronteira entre os dois países, e das alunas de Chibok, sequestradas em meados de abril na Nigéria, a lista da AFP destaca o papa Francisco, por sua abertura em temas delicados como divórcio e sua defesa enérgica dos cristãos no Oriente.
Também estavam na lista jovem paquistanesa Malala Yousafzai, ícone mundial da luta pela educação das mulheres; Joshua Wong, jovem de apenas 18 anos que é um dos rostos do movimento pró-democracia em Hong Kong; Oscar Pistorius, astro paralímpico e protagonista do escândalo judicial do ano por seu envolvimento na morte da namorada; os economistas Thomas Piketty, pelo livro "O capital no século XXI", e Jean Tirole, por seu Nobel de Economia; e, por fim, Jack Ma, fundador da empresa on-line Alibaba, exemplo maior do poderoso capitalismo chinês.
bur-hr/pch/ra/erl/cn/dm
A explosão da violência no Oriente Médio e na África - Nigéria em particular - explica a presença na lista do chefe do grupo Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi e das alunas nigerianas de Chibok sequestradas pelo grupo Boko Haram, que simbolizam a crueldade dessa organização.
Com uma dignidade impressionante apesar de toda sua dor, Diane e John Foley também deixaram sua marca em 2014 quando seu filho, o jornalista americano James Foley, foi o primeiro refém ocidental a ser executado pelo Estado Islâmico.
Putin foi escolhido pelo conflito ucraniano e pela anexação da Crimeia, que fizeram com que as relações Ocidente-Oriente atravessassem sua pior crise desde a queda do Muro de Berlim, há 25 anos. Ele é o protagonista de um confronto que pode mergulhar o mundo em uma nova Guerra Fria.
Além do líder do EI, Al-Baghdadi - que proclamou um "califado" em amplas zonas dos territórios sírios e iraquiano -, apagando a fronteira entre os dois países, e das alunas de Chibok, sequestradas em meados de abril na Nigéria, a lista da AFP destaca o papa Francisco, por sua abertura em temas delicados como divórcio e sua defesa enérgica dos cristãos no Oriente.
Também estavam na lista jovem paquistanesa Malala Yousafzai, ícone mundial da luta pela educação das mulheres; Joshua Wong, jovem de apenas 18 anos que é um dos rostos do movimento pró-democracia em Hong Kong; Oscar Pistorius, astro paralímpico e protagonista do escândalo judicial do ano por seu envolvimento na morte da namorada; os economistas Thomas Piketty, pelo livro "O capital no século XXI", e Jean Tirole, por seu Nobel de Economia; e, por fim, Jack Ma, fundador da empresa on-line Alibaba, exemplo maior do poderoso capitalismo chinês.
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