Pescadores africanos denunciam no Uruguai escravidão em barco chinês
Montevidéu, 21 mai (EFE).- Um grupo de 28 pescadores de Serra Leoa e Gana denunciaram no Uruguai terem sido escravizados e vítimas de maus-tratos e desnutrição em um barco chinês que atracou em Montevidéu, informaram nesta quarta-feira fontes do governo e sindicais.
Os pescadores desembarcaram em péssimas condições físicas na capital uruguaia durante o fim de semana e denunciaram no sindicato da categoria e para as autoridades a situação no barco, no qual estavam há sete meses trabalhando sem receber salário.
Além disso, os homens acusaram os donos do barco pesqueiro de golpeá-los, humilhá-los, negar água potável e fornecer apenas arroz com sal nas refeições, explicou hoje à Agência Efe Carlos Vega, secretário-geral do Sindicato de Trabalhadores do Mar do Uruguai (SUNTMA).
O governo uruguaio informou em comunicado que se inteirou do caso ontem, forneceu assistência médica aos afetados e encaminhou uma denúncia apresentada pelo representante legal dos africanos para um tribunal de Montevidéu.
"Não é possível que em pleno século 21 exista escravidão, pois as condições destes companheiros era de escravidão. Alguém precisa responder pelos pescadores, sua saúde e salários", disse Vega.
Segundo o secretário-geral, os trabalhadores foram contratados na Libéria por uma empresa chinesa e embarcaram em uma frota de três navios dessa nacionalidade dedicados à pesca de lula.
"Eram três barcos que operavam na zona, mas só um deles desembarcou todos seus tripulantes. Sabemos que outro dos navios foi embora ao saber o que ocorria", disse Vega.
Os pescadores apresentaram a denúncia depois que um grupo deles que caminhava pelo porto de Montevidéu encontrou um trabalhador africano sindicalizado e decidiu apresentar a denúncia.
"Eles tinham medo de fazer a denúncia, não conheciam o país, nem o idioma, por sorte no sindicato temos companheiros que puderam ajudar. Isso levou à denúncia da barbárie", afirmou.
Os pescadores desembarcaram em péssimas condições físicas na capital uruguaia durante o fim de semana e denunciaram no sindicato da categoria e para as autoridades a situação no barco, no qual estavam há sete meses trabalhando sem receber salário.
Além disso, os homens acusaram os donos do barco pesqueiro de golpeá-los, humilhá-los, negar água potável e fornecer apenas arroz com sal nas refeições, explicou hoje à Agência Efe Carlos Vega, secretário-geral do Sindicato de Trabalhadores do Mar do Uruguai (SUNTMA).
O governo uruguaio informou em comunicado que se inteirou do caso ontem, forneceu assistência médica aos afetados e encaminhou uma denúncia apresentada pelo representante legal dos africanos para um tribunal de Montevidéu.
"Não é possível que em pleno século 21 exista escravidão, pois as condições destes companheiros era de escravidão. Alguém precisa responder pelos pescadores, sua saúde e salários", disse Vega.
Segundo o secretário-geral, os trabalhadores foram contratados na Libéria por uma empresa chinesa e embarcaram em uma frota de três navios dessa nacionalidade dedicados à pesca de lula.
"Eram três barcos que operavam na zona, mas só um deles desembarcou todos seus tripulantes. Sabemos que outro dos navios foi embora ao saber o que ocorria", disse Vega.
Os pescadores apresentaram a denúncia depois que um grupo deles que caminhava pelo porto de Montevidéu encontrou um trabalhador africano sindicalizado e decidiu apresentar a denúncia.
"Eles tinham medo de fazer a denúncia, não conheciam o país, nem o idioma, por sorte no sindicato temos companheiros que puderam ajudar. Isso levou à denúncia da barbárie", afirmou.
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