Mantega critica relatório do FMI que diz que economia brasileira é frágil
São Paulo, 29 jul (EFE).- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou nesta terça-feira o relatório anual de avaliação de efeitos colaterais do Fundo Monetário Internacional (FMI) que classifica a economia do Brasil como uma das "cinco frágeis", e assegurou que o país possui um sistema financeiro sólido.
"O sistema financeiro no Brasil é sólido, pouco alavancado, o que nos permitiu atravessar as turbulências provocadas pelo Fed (Banco Central dos Estados Unidos, que reduziu os estímulos monetários à economia). Não faz sentido a conclusão desse relatório", afirmou o ministro em Brasília sobre a lista que inclui ainda Índia, Turquia, Indonésia e África do Sul.
Mantega afirmou que a moeda brasileira teve valorização de 9,4% nos últimos seis meses e a bolsa subiu 21,25% no mesmo período, em parte, por investimentos de estrangeiros.
De acordo com Mantega, os analistas responsáveis pelo relatório cometeram o mesmo erro do início do ano quando falavam da chegada de uma "tempestade perfeita" na economia brasileira.
"Com atraso, o FMI repete o mesmo erro que foi cometido por outros analistas", comentou.
Perguntado sobre a Argentina, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, Mantega garantiu que não acredita na quebra do país vizinho.
"O sistema financeiro no Brasil é sólido, pouco alavancado, o que nos permitiu atravessar as turbulências provocadas pelo Fed (Banco Central dos Estados Unidos, que reduziu os estímulos monetários à economia). Não faz sentido a conclusão desse relatório", afirmou o ministro em Brasília sobre a lista que inclui ainda Índia, Turquia, Indonésia e África do Sul.
Mantega afirmou que a moeda brasileira teve valorização de 9,4% nos últimos seis meses e a bolsa subiu 21,25% no mesmo período, em parte, por investimentos de estrangeiros.
De acordo com Mantega, os analistas responsáveis pelo relatório cometeram o mesmo erro do início do ano quando falavam da chegada de uma "tempestade perfeita" na economia brasileira.
"Com atraso, o FMI repete o mesmo erro que foi cometido por outros analistas", comentou.
Perguntado sobre a Argentina, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, Mantega garantiu que não acredita na quebra do país vizinho.
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