FMI: Grécia precisa de um financiamento extra de 50 bilhões de euros
Washington, 2 jul (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quinta-feira que a necessidade de financiamento da Grécia entre 2015 e 2018 chega a 50 bilhões de euros, por isso que com o plano apresentado pelos credores internacionais iam ser ncessários mais 36 bilhões de euros por parte dos parceiros europeus.
Em uma análise publicada hoje, o FMI considera a dívida da Grécia "insustentável" e assegura que a situação piorou desde a chegada ao governo do esquerdista Alexis Tsipras, porque os objetivos fiscais foram diminuídos e a aplicação de reformas estruturais adiada.
"Se o programa (de 2012) tivesse sido implementado como se presumia, não teria sido necessário um maior alívio de dívida", assinalou a instituição financeira internacional.
A análise, além disso, reduz as previsões de crescimento econômico para a Grécia este ano de 2,5% para 0% e piora suas perspectivas sobre a dívida que antes tinha situado em uma tendência de baixa dos atuais 175% do Produto Interno Bruto (PIB) para 128% em 2020, e que agora vê em 150% para essa data.
"Mudanças muito significativas nas políticas e na perspectiva desde o início do ano provocaram uma alta substancial das necessidades de financiamento", acrescentou o documento.
Se continuar com os objetivos do programa, apontou, "seria necessário uma quitação de dívida correspondente a 30% do PIB".
O relatório do FMI foi divulgado justamente quando a Grécia se prepara para o referendo do próximo domingo convocado pelo Executivo de Tsipras.
Em uma análise publicada hoje, o FMI considera a dívida da Grécia "insustentável" e assegura que a situação piorou desde a chegada ao governo do esquerdista Alexis Tsipras, porque os objetivos fiscais foram diminuídos e a aplicação de reformas estruturais adiada.
"Se o programa (de 2012) tivesse sido implementado como se presumia, não teria sido necessário um maior alívio de dívida", assinalou a instituição financeira internacional.
A análise, além disso, reduz as previsões de crescimento econômico para a Grécia este ano de 2,5% para 0% e piora suas perspectivas sobre a dívida que antes tinha situado em uma tendência de baixa dos atuais 175% do Produto Interno Bruto (PIB) para 128% em 2020, e que agora vê em 150% para essa data.
"Mudanças muito significativas nas políticas e na perspectiva desde o início do ano provocaram uma alta substancial das necessidades de financiamento", acrescentou o documento.
Se continuar com os objetivos do programa, apontou, "seria necessário uma quitação de dívida correspondente a 30% do PIB".
O relatório do FMI foi divulgado justamente quando a Grécia se prepara para o referendo do próximo domingo convocado pelo Executivo de Tsipras.
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