Maduro acerta com Putin medidas para estabilizar preço do petróleo em US$ 80
Caracas, 3 set (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou nesta quinta-feira na China que acertou medidas com o líder da Rússia, Vladimir Putin, para incentivar uma alta do preço do petróleo e estabilizá-lo em até US$ 80, um valor que teria aval da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
"Putin e eu concordamos sobre algumas iniciativas. Dizemos desde a Venezuela: o mercado petroleiro pode facilmente funcionar nos próximos meses e anos que estão por vir com um valor (do barril) entre US$ 70 e US$ 80", disse Maduro a jornalistas venezuelanos em Pequim, onde está em viagem oficial.
O presidente venezuelano afirmou que essas iniciativas serão conhecidas quando estiverem "em pleno desenvolvimento" para "conseguir a estabilidade do mercado petroleiro".
Maduro disse que as cotações acima de US$ 70 o barril "convêm aos mercados", uma ideia com a qual estão de acordo Putin e os demais representantes da Opep.
Ambos os presidentes estão em Pequim para assistir ao grande desfile militar organizado pelo 70º aniversário do final da Segunda Guerra Mundial.
"Não se deve utilizar o petróleo para fazer guerras políticas nem ideológicas. Ele tem que estar acima de tudo isso, porque é a energia que movimenta o mundo", disse o presidente venezuelano.
Diante da queda das cotações do petróleo no mercado internacional, Maduro realizou no início do ano um tour pelos países integrantes da Opep e outros produtores para tentar buscar uma solução para o problema, com resultados não tão satisfatórios. Na época, ele defendeu que o preço do barril deveria rondar os US$ 100.
Na última sexta-feira, o barril venezuelano fechou cotado em US$ 38,48, com uma média anual de US$ 48,46, muito abaixo dos US$ 88,42 de 2014.
Em abril, a ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, repetiu os passos de Maduro e obteve desempenho parecido. Na 167ª conferência da Opep, em Viena, os países produtores decidiram manter a produção em 30 milhões de barris diários.
A Venezuela, quinto maior exportador mundial de petróleo, vende cerca de 3 milhões de barris todos os dias, em grande parte para os Estados Unidos e para a China.
O petróleo é responsável por mais de 90% das divisas recebidas pelo país e por metade do orçamento fiscal, calculado para 2015 com um preço do barril em US$ 60.
As fortes quedas das cotações do petróleo venezuelano obrigaram o governo a aplicar medidas econômicas para diminuir o impacto provocado pela diminuição das receitas.
"Putin e eu concordamos sobre algumas iniciativas. Dizemos desde a Venezuela: o mercado petroleiro pode facilmente funcionar nos próximos meses e anos que estão por vir com um valor (do barril) entre US$ 70 e US$ 80", disse Maduro a jornalistas venezuelanos em Pequim, onde está em viagem oficial.
O presidente venezuelano afirmou que essas iniciativas serão conhecidas quando estiverem "em pleno desenvolvimento" para "conseguir a estabilidade do mercado petroleiro".
Maduro disse que as cotações acima de US$ 70 o barril "convêm aos mercados", uma ideia com a qual estão de acordo Putin e os demais representantes da Opep.
Ambos os presidentes estão em Pequim para assistir ao grande desfile militar organizado pelo 70º aniversário do final da Segunda Guerra Mundial.
"Não se deve utilizar o petróleo para fazer guerras políticas nem ideológicas. Ele tem que estar acima de tudo isso, porque é a energia que movimenta o mundo", disse o presidente venezuelano.
Diante da queda das cotações do petróleo no mercado internacional, Maduro realizou no início do ano um tour pelos países integrantes da Opep e outros produtores para tentar buscar uma solução para o problema, com resultados não tão satisfatórios. Na época, ele defendeu que o preço do barril deveria rondar os US$ 100.
Na última sexta-feira, o barril venezuelano fechou cotado em US$ 38,48, com uma média anual de US$ 48,46, muito abaixo dos US$ 88,42 de 2014.
Em abril, a ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, repetiu os passos de Maduro e obteve desempenho parecido. Na 167ª conferência da Opep, em Viena, os países produtores decidiram manter a produção em 30 milhões de barris diários.
A Venezuela, quinto maior exportador mundial de petróleo, vende cerca de 3 milhões de barris todos os dias, em grande parte para os Estados Unidos e para a China.
O petróleo é responsável por mais de 90% das divisas recebidas pelo país e por metade do orçamento fiscal, calculado para 2015 com um preço do barril em US$ 60.
As fortes quedas das cotações do petróleo venezuelano obrigaram o governo a aplicar medidas econômicas para diminuir o impacto provocado pela diminuição das receitas.
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