IFC confia em recuperação brasileira e aposta no setor de infraestrutura
São Paulo, 14 jul (EFE).- A Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), vinculada ao Banco Mundial, confia na recuperação econômica do Brasil e aposta no crescimento dos investimentos, principalmente no setor de infraestrutura, disse nesta quinta-feira o diretor da entidade no Brasil, Héctor Gómez.
"Sabemos da situação do Brasil, mas vemos sinais de recuperação e por isso vemos o país como um destino para o investimento estrangeiro, particularmente no setor de infraestrutura", afirmou Gómez à Agência Efe.
O Brasil terminou 2015 com uma contração de 3,8% de seu Produto Interno Bruto (PIB) e para este ano está prevista uma queda similar da economia, mas os analistas esperam uma recuperação em 2017.
A inflação, que em 2015 foi de 10,67%, acima do teto de 6,5% estipulado pelo governo, e o aumento do desemprego, além de um panorama político com incertezas, afastaram muitos investidores estrangeiros.
"Existem mecanismos e bases para atrair investimentos estrangeiros, não só em São Paulo mas também em outros estados que adotam modelos similares", apontou Gómez.
A IFC, que atua em nome do Banco Mundial com empresas privadas em mais de cem países emergentes, passou a assessorar em infraestrutura rodoviária o Governo do Estado de São Paulo, que corresponde a 28% da economia nacional.
Gómez, que está na IFC Brasil desde 2011 e já atuou com a instituição no México e América Central na área de investimentos, indicou que o Programa de Concessões Rodoviárias de São Paulo pode atrair, além de investimentos, "tecnologia e inovação internacional para a gestão das estradas".
O executivo e especialista mexicano considerou que o programa pode conseguir o apoio de grandes "jogadores mundiais" para ganhar em termos de competitividade, além de melhorar a segurança e telecomunicações nas estradas.
Desde 1997, quando foi criado, o programa já recebeu mais de R$ 70 bilhões em investimentos. Das vinte melhores estradas brasileiras, 19 estão no estado de São Paulo e 85% da malha viária paulista é qualificada como "ótima", frente a 42% do resto do país.
Apesar da imagem desgastada das principais empreiteiras do país, vinculadas ao escândalo de corrupção na Petrobras, Gómez acredita que as empresas têm solidez e capacidade para executar os projetos de infraestrutura que o país precisa.
"Sabemos da situação do Brasil, mas vemos sinais de recuperação e por isso vemos o país como um destino para o investimento estrangeiro, particularmente no setor de infraestrutura", afirmou Gómez à Agência Efe.
O Brasil terminou 2015 com uma contração de 3,8% de seu Produto Interno Bruto (PIB) e para este ano está prevista uma queda similar da economia, mas os analistas esperam uma recuperação em 2017.
A inflação, que em 2015 foi de 10,67%, acima do teto de 6,5% estipulado pelo governo, e o aumento do desemprego, além de um panorama político com incertezas, afastaram muitos investidores estrangeiros.
"Existem mecanismos e bases para atrair investimentos estrangeiros, não só em São Paulo mas também em outros estados que adotam modelos similares", apontou Gómez.
A IFC, que atua em nome do Banco Mundial com empresas privadas em mais de cem países emergentes, passou a assessorar em infraestrutura rodoviária o Governo do Estado de São Paulo, que corresponde a 28% da economia nacional.
Gómez, que está na IFC Brasil desde 2011 e já atuou com a instituição no México e América Central na área de investimentos, indicou que o Programa de Concessões Rodoviárias de São Paulo pode atrair, além de investimentos, "tecnologia e inovação internacional para a gestão das estradas".
O executivo e especialista mexicano considerou que o programa pode conseguir o apoio de grandes "jogadores mundiais" para ganhar em termos de competitividade, além de melhorar a segurança e telecomunicações nas estradas.
Desde 1997, quando foi criado, o programa já recebeu mais de R$ 70 bilhões em investimentos. Das vinte melhores estradas brasileiras, 19 estão no estado de São Paulo e 85% da malha viária paulista é qualificada como "ótima", frente a 42% do resto do país.
Apesar da imagem desgastada das principais empreiteiras do país, vinculadas ao escândalo de corrupção na Petrobras, Gómez acredita que as empresas têm solidez e capacidade para executar os projetos de infraestrutura que o país precisa.
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