UE encerrará negociações com o Mercosul "o mais rápido possível"
Bruxelas, 3 out (EFE).- O vice-presidente da Comissão Europeia (CE) para o Fomento do Emprego, Jyrki Katainen, afirmou nesta terça-feira que a União Europeia (UE) finalizará as negociações sobre o acordo comercial com o Mercosul "o mais rápido possível".
"Encontraremos soluções com os Estados-membros sobre as questões pendentes, faremos a nossa proposta e trataremos de finalizar as negociações o mais rápido possível", assegurou o politico finlandês em coletiva de imprensa.
Questionado sobre a falta de acordo entre alguns Estados-membros sobre a proposta da carne bovina apresentada ao bloco sul-americano, Katainen explicou que os comissários europeus abordaram a situação "geralmente" porque "às vezes é fácil perder-se nos detalhes".
Katainen reconheceu a importância do gado nas negociações e admitiu que estão sendo levadas em conta as "preocupações" de alguns países.
Além disso, se referiu ao que o bloco pode conseguir se chegar a um acordo político "antes do fim do ano" e destacou setores beneficiados, como os produtores de automóveis, a comida processada e os químicos.
"Além do acordo comercial ser muito positivo para criar postos de trabalho, para a competitividade e para o crescimento econômico, também tem uma dimensão política", acrescentou, sem citar de forma explícita o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se mostrou contra os acordos de livre-comércio em diversas ocasiões.
Diante das dificuldades para avançar nas negociações sobre o pacto comercial com Washington, Bruxelas se concentrou durante os últimos meses a desenvolver o tratado com Japão, colocar em andamento de forma provisória o firmado com o Canadá e acelerar as conversas com o Mercosul.
"O mundo mudou, o comércio se transformou em uma questão mais política e queremos reforçar uma ordem mundial baseada em normas", declarou o ex-primeiro-ministro da Finlândia, ao ressaltar que a própria União Europeia é uma organização de livre-comércio.
Negociadores da UE e do Mercosul iniciaram na segunda-feira passada em Brasília uma nova rodada de discussões em torno do acordo comercial que ambos os blocos buscam há quase duas décadas e pretendem concretizar antes do fim deste ano.
Neste trecho da negociação deverão ser abordadas as sérias diferenças que existem com relação ao setor agrícola, ao qual tanto o Mercosul como a UE atribuem boa parte das dificuldades para chegar a um acordo definitivo.
Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai exigem do bloco europeu uma maior abertura para os seus produtos agrícolas, mas um grupo de países liderado por França, Irlanda e Bélgica preferiria deixar a discussão desse espinhoso assunto para uma próxima reunião.
No entanto, outro grupo formado por Alemanha, Espanha, Portugal e Itália, entre outros, defende a tese que "chegou a hora" de encarar a parte mais difícil da negociação, com o objetivo de reduzir o caminho para o anúncio de, pelo menos, um princípio de acordo antes do fim do ano.
"Encontraremos soluções com os Estados-membros sobre as questões pendentes, faremos a nossa proposta e trataremos de finalizar as negociações o mais rápido possível", assegurou o politico finlandês em coletiva de imprensa.
Questionado sobre a falta de acordo entre alguns Estados-membros sobre a proposta da carne bovina apresentada ao bloco sul-americano, Katainen explicou que os comissários europeus abordaram a situação "geralmente" porque "às vezes é fácil perder-se nos detalhes".
Katainen reconheceu a importância do gado nas negociações e admitiu que estão sendo levadas em conta as "preocupações" de alguns países.
Além disso, se referiu ao que o bloco pode conseguir se chegar a um acordo político "antes do fim do ano" e destacou setores beneficiados, como os produtores de automóveis, a comida processada e os químicos.
"Além do acordo comercial ser muito positivo para criar postos de trabalho, para a competitividade e para o crescimento econômico, também tem uma dimensão política", acrescentou, sem citar de forma explícita o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se mostrou contra os acordos de livre-comércio em diversas ocasiões.
Diante das dificuldades para avançar nas negociações sobre o pacto comercial com Washington, Bruxelas se concentrou durante os últimos meses a desenvolver o tratado com Japão, colocar em andamento de forma provisória o firmado com o Canadá e acelerar as conversas com o Mercosul.
"O mundo mudou, o comércio se transformou em uma questão mais política e queremos reforçar uma ordem mundial baseada em normas", declarou o ex-primeiro-ministro da Finlândia, ao ressaltar que a própria União Europeia é uma organização de livre-comércio.
Negociadores da UE e do Mercosul iniciaram na segunda-feira passada em Brasília uma nova rodada de discussões em torno do acordo comercial que ambos os blocos buscam há quase duas décadas e pretendem concretizar antes do fim deste ano.
Neste trecho da negociação deverão ser abordadas as sérias diferenças que existem com relação ao setor agrícola, ao qual tanto o Mercosul como a UE atribuem boa parte das dificuldades para chegar a um acordo definitivo.
Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai exigem do bloco europeu uma maior abertura para os seus produtos agrícolas, mas um grupo de países liderado por França, Irlanda e Bélgica preferiria deixar a discussão desse espinhoso assunto para uma próxima reunião.
No entanto, outro grupo formado por Alemanha, Espanha, Portugal e Itália, entre outros, defende a tese que "chegou a hora" de encarar a parte mais difícil da negociação, com o objetivo de reduzir o caminho para o anúncio de, pelo menos, um princípio de acordo antes do fim do ano.
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