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Desgaste do joelho e queixa constante de dor levam idosos a optarem cada vez mais por prótese, alerta Maurício Lebre Colombo

Maurício Lebre Colombo

10/06/2013 14h00

SÃO PAULO, 10 de junho de 2013 /PRNewswire/ -- O aumento da expectativa de vida do brasileiro e uma rotina mais ativa por várias décadas está levando o Brasil a um cenário bastante conhecido nos Estados Unidos. Um grande número de idosos sofre hoje com o desgaste da articulação do joelho, a artrite, popularmente chamada de artrose, e capaz de provocar dor, deformidade e dificuldade de locomoção. "O joelho é uma articulação de carga, lesões prévias ou a longevidade, aliada a uma vida bastante ativa, podem levar ao desgaste, que é não só irreversível, mas doloroso", explica Maurício Lebre Colombo, ortopedista especializado em joelho e membro da equipe de Cirurgia do Joelho do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Só neste centro especializado, atualmente, são realizadas várias cirurgias desse tipo a cada mês.

Além da expectativa de chegar aos 70, 80 ou 90 anos com qualidade de vida, outro fator que tem motivado muitos idosos a optarem pela prótese, segundo o Maurício Colombo, é a evolução das próteses. Se antes, nos anos 1970 e 1980, elas tinham vida útil menor, hoje podem durar até 15 anos e há pacientes com a mesma prótese há 20 anos, sem substituição. "Paralelamente, a cirurgia tornou-se mais eficaz, menos agressiva, com corte menor e maior facilidade de recuperação."

Nos Estados Unidos, nunca esperam um paciente ficar incapacitado. "A política lá é manter a qualidade de vida, aqui no Brasil ainda há muita desinformação e as pessoas terminam por se conformar com a dor e o desconforto." A operação é recomendada normalmente a partir dos 60 anos e pode ser feita até os 80 ou 90 anos, se o paciente tiver boa saúde.

O diagnóstico da artrose de joelho é feito no consultório, com exame clínico, e um raio X ajuda a verificar o grau do desgaste. Pacientes com artrite reumatóide e outras doenças reumáticas têm chance maior de desenvolver o quadro e precisar de uma prótese.

Maurício Lebre Colomboé médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, ortopedista, com especialização em cirurgia do joelho nos Estados Unidos.  Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia, Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, Sociedade Brasileira de Artroscopia. Atualmente, Maurício Lebre Colombo faz parte da equipe de cirurgia do joelho do Hospital do Servidor Público Estadual, em São Paulo.

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