Benefícios do tratamento da pressão arterial na sobrevida persistem por anos - Novas evidências nos pacientes com diabetes tipo 2
VIENA, 19 de setembro de 2014 /PRNewswire/ -- Pesquisadores australianos descobriram que as reduções de eventos cardíacos e morte, com o uso de medicamentos redutores da pressão arterial em pacientes com diabetes tipo 2, persistem por muitos anos após o tratamento.
O estudo global descobriu que, seis anos após a interrupção do tratamento intensivo com a combinação de perindopril e indapamida, os pacientes com diabetes tipo 2 continuaram a ter um menor risco de doença cardíaca grave e morte.
O estudo ADVANCE-ON foi conduzido pelo George Institute for Global Health e realizado em 20 países. Ele acompanhou mais de 80% dos 11.000 pacientes com diabetes envolvidos no estudo ADVANCE original, que começou em 2001 e terminou em 2007.
No ADVANCE, os pacientes cuja pressão arterial havia sido tratada com a combinação inibidor da ECA e diurético por quase cinco anos tiveram um risco reduzido de morte e eventos cardíacos. No estudo ADVANCE-ON de acompanhamento, esses benefícios ainda eram evidentes seis anos mais tarde, mas reduzidos em comparação com aqueles durante o tratamento ativo.
Falando do Congresso da Sociedade de Cardiologia Europeia em Barcelona, o Investigador Principal, o Professor John Chalmers do George Institute for Global Health e University of Sydney, disse: "Os resultados destacam a importância da terapia de redução da pressão arterial ativa em pacientes com diabetes tipo 2. A boa notícia é que os benefícios permanecem por mais tempo do que o tratamento. A notícia ainda mais importante é que o tratamento ativo é necessário, tanto a curto como a longo prazo para maximizar o número de vidas salvas."
A Diretora de Estudos, Professora Associada Sophia Zoungas acrescentou: "Esta é uma grande novidade para pacientes com diabetes tipo 2, embora tenha sido previamente observado em pacientes com hipertensão."
O Professor Chalmers disse que o tratamento intensivo baseado em perindopril e indapamida provavelmente promoveu mudanças estruturais duradouras no sistema cardiovascular do paciente.
No mundo inteiro, estima-se que 382 milhões de pessoas tenham diabetes e que cerca de 90% delas tenham diabetes tipo 2. O diabetes provoca doença cardíaca, cegueira, insuficiência renal, amputação de membros e acidente vascular cerebral e é uma das dez principais causas de morte.
O ADVANCE foi financiado pelo Australia's National Health e Medical Research Council (NHMRC), British Heart Foundation, Diabetes UK e Servier.
FONTE The George Institute for Global Health
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