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Ricardo Dias, da Adventures: "Marcas têm o dever de ajudar a população"

Renato Pezzotti

Colaboração para o UOL, em São Paulo

10/09/2021 14h33

"O talento criativo do brasileiro é, sem dúvida nenhuma, o melhor do mundo. E a comunicação está cada vez mais complexa, com dezenas de opções para falar com as pessoas".

O programa Mídia e Marketing desta semana recebeu o executivo Ricardo Dias, sócio-fundador da Adventures —confira, acima, a entrevista. Dias, que até ano passado era vice-presidente de marketing da Ambev, atuou por 18 anos na multinacional cervejeira, antes de resolver empreender.

Desde novembro, ele faz parte da Adventures, um grupo de comunicação focado em construção de marcas. Atualmente, trabalha para marcas como Tik Tok, Tinder, Disney, John Deere, Domino's, Privalia, Americanas e Stone.

"A pandemia acelerou meu processo de mudança porque o mundo estava mudando. Me perguntaram "como eu ia sair de um emprego de 20 anos no meio do caos". Engraçado que, para mim, fazia todo sentido. Hoje, meses depois, olhando para trás, eu tenho certeza que acertei no timing", diz (a partir de 13:21).

Ricardo também fala sobre como usar a propaganda para criar negócios e as grandes tendências que vão ficar para o mundo pós-pandemia.

"Estamos em um mundo cada vez mais instável, cada vez mais caótico, cada vez mais rápido. Isso não quer dizer que seja ruim. Mostra apenas que quem ficar na inércia, vai ficar para trás. A palavra que faz a diferença na vida de um empreendedor é coragem", diz (a partir de 16:30).

"Marcas têm o dever de ajudar a população. As empresas brasileiras tiveram papel fundamental na pandemia para ajudar as pessoas. Toda empresa tem que se humanizar, elas não podem mais se esconder", afirma (a partir de 7:34).

Dias também fala sobre as marcas conhecidas como DNVBs (Digitally Native Vertical Brands, ou, em português, marcas verticais nativas digitais).

"O Brasil é o melhor lugar do mundo para criar DNVBs. O brasileiro está muito acostumado a viver no celular. Muitas vezes, é seu 'primeiro computador' e está à mão o tempo todo. Temos mais de 200 milhões de aparelhos, sendo mais de 50% deles smartphones", declara (a partir de 22:10).