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Tiffany pede que LVMH suba oferta inicial de US$14,5 bilhões, dizem fontes

4.jan.2019 - Funcionário da Tiffany & Co ajeita pedra de diamante em um anel, em Pelham (EUA) - Jeenah Moon/The New York Times
4.jan.2019 - Funcionário da Tiffany & Co ajeita pedra de diamante em um anel, em Pelham (EUA) Imagem: Jeenah Moon/The New York Times

06/11/2019 17h12

Por Greg Roumeliotis

NOVA YORK (Reuters) - A Tiffany & Co pediu para o grupo de produtos de luxo LVMH elevar sua oferta de aquisição de 14,5 bilhões de dólares, argumentando que o valor subestima a rede de joalherias norte-americana, afirmaram fontes a par do assunto nesta quarta-feira.

O conselho de administração da Tiffany decidiu que a oferta de 120 dólares por ação feita pela LVMH, toda em dinheiro, é muito baixa para ser uma base para negociações disseram as fontes. A Tiffany afirmou à LVMH que vai abrir seus livros para análise e fornecer informações confidenciais se o grupo francês melhorar a quantia, acrescentaram as fontes.

A LVMH continua engajada e está considerando uma nova oferta, disseram as fontes. Os números exatos estão sendo discutidos. Fontes afirmaram anteriormente que o conselho da Tiffany via o nível de preço de 140 dólares por ação, atingido no ano passado, como importante para um acordo.

Representantes da Tiffany e da LVMH não comentaram o assunto.

A Tiffany, fundada em Nova York em 1837 e palco do filme "Breakfast at Tiffany's" ("Bonequinha de Luxo"), de 1961, vinha enfrentado quedas anuais de vendas desde 2015 antes de passar por uma reestruturação que recuperou receita em 2017.

Sob comando do presidente-executivo Alessandro Bogliolo, a rede de joalherias tem focado em comércio eletrônico e adotado estratégia de atrair consumidores mais jovens com oferta de produtos mais acessíveis e com novos designs.