Morre o historiador de arte Walter Zanini, primeiro diretor do MAC USP
O crítico e historiador de arte Walter Zanini morreu na madrugada desta terça (29). Ele foi o primeiro diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP, cargo que ocupou de 1963 a 1978, e o primeiro curador da Bienal Internacional de Arte de São Paulo - criada em 1951, a exposição só contou com um curador a partir de sua 16ª edição, em 1981. Zanini, que já havia sido assessor do evento em edições anteriores, também foi o responsável pela curadoria da Bienal em 1983.
No MAC USP, incentivou a produção de novos artistas e promoveu manifestações artísticas que eram marginalizadas. "O trabalho realizado na gestão de Walter Zanini foi pioneiro, pois implementou uma intensa atividade de organização, catalogação e exposição do acervo. Neste período, que coincide com a difícil situação política que a sociedade brasileira atravessou, eixos de acontecimentos artísticos deslocam-se para São Paulo", escreve Elza Ajzenberg, diretora do MAC de 2002 a 2006, no texto "Interfaces Contemporâneas", sobre a história da instituição. "O MAC USP é espaço para manifestações vanguardistas e experimentais. Propostas conceituais, happenings, novas tecnologias e o papel mais ativo do espectador transformam o museu em lugar de surpresa e intensa participação."
À frente do museu, Zanini promoveu mostras dedicadas a artistas como Wesley Duke Lee, Mira Schendel e o americano Josef Albers, além de retrospectivas com foco em nomes centrais do modernismo brasileiro, como Tarsila do Amaral e Anita Malfatti.
Com graduação e doutorado pela Sorbonne, Zanini era professor titular aposentado da USP. Também presidiu a Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas.
O velório será realizado a partir das 13h no cemitério da Vila Alpina, em São Paulo. O corpo será cremado no mesmo local.
No MAC USP, incentivou a produção de novos artistas e promoveu manifestações artísticas que eram marginalizadas. "O trabalho realizado na gestão de Walter Zanini foi pioneiro, pois implementou uma intensa atividade de organização, catalogação e exposição do acervo. Neste período, que coincide com a difícil situação política que a sociedade brasileira atravessou, eixos de acontecimentos artísticos deslocam-se para São Paulo", escreve Elza Ajzenberg, diretora do MAC de 2002 a 2006, no texto "Interfaces Contemporâneas", sobre a história da instituição. "O MAC USP é espaço para manifestações vanguardistas e experimentais. Propostas conceituais, happenings, novas tecnologias e o papel mais ativo do espectador transformam o museu em lugar de surpresa e intensa participação."
À frente do museu, Zanini promoveu mostras dedicadas a artistas como Wesley Duke Lee, Mira Schendel e o americano Josef Albers, além de retrospectivas com foco em nomes centrais do modernismo brasileiro, como Tarsila do Amaral e Anita Malfatti.
Com graduação e doutorado pela Sorbonne, Zanini era professor titular aposentado da USP. Também presidiu a Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas.
O velório será realizado a partir das 13h no cemitério da Vila Alpina, em São Paulo. O corpo será cremado no mesmo local.
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