Altus, de serviços de automação, pede registro de companhia aberta
A gaúcha Altus, que desenvolve sistemas de automação industrial, entrou com pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em entrevista concedida ao Valor em novembro, a empresa informou que pretende se listar no Bovespa Mais já neste ano, mas sem realizar uma oferta inicial de ações.
O ingresso no chamado "segmento de acesso" da BM&FBovespa é uma das exigências previstas em contrato com o BNDESPar, que fez um aporte de R$ 17,5 milhões na empresa em fevereiro de 2011 e tem 39% do capital.
"A ideia é ter uma porta de saída e usar a Altus como ?exemplo'", afirmou Ricardo Felizzola, presidente do conselho de administração e sócio-fundador da companhia, na ocasião.
A Parit, holding que controla a Altus e mais duas empresas de tecnologia ? Teikon e HT Micron ?, foi uma das selecionadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para participar do "Fórum de Abertura de Capital", realizado no ano passado pela BM&FBovespa.
A uma plateia formada por representantes de bancos de investimentos, gestores de fundos de investimento em participação e corretores, Felizzola afirmou que a Parit busca um parceiro estratégico para captar R$ 120 milhões, que serão investidos em novo maquinário e crescimento por meio de aquisições.
"Nosso endividamento não nos preocupa e temos pleno acesso a linhas do Finep e do BNDES, mas precisamos de um capital mais ágil", disse o executivo, ressaltando que os repasses de empréstimos de agentes estatais costumam levar meses para ser aprovados, o que não condiz com o padrão de agilidade exigido por investimentos em inovação.
A ideia, por enquanto, afirmou Felizzola, é encontrar um fundo de participações que "turbine" os investimentos da companhia e a prepare para uma abertura de capital. O plano é entrar na bolsa após atingir um faturamento de R$ 1 bilhão por ano ? bastante acima da receita de R$ 226 milhões estimada para 2012. Segundo o executivo, com o aporte estimado, é possível quintuplicar a receita em dois ou três anos.
O pedido de companhia aberta da Altus dá sequência a uma estratégia do BNDES de levar empresas de tecnologia ao Bovespa Mais. Em março, o banco de fomento levou a desenvolvedora de softwares para o mercado financeiro Senior Solution ao segmento de acesso à bolsa. A empresa precificou sua oferta inicial de ações abaixo da faixa indicativa sugerida pelos coordenadores da oferta, e a oferta movimentou R$ 62,1 milhões de reais.
O ingresso no chamado "segmento de acesso" da BM&FBovespa é uma das exigências previstas em contrato com o BNDESPar, que fez um aporte de R$ 17,5 milhões na empresa em fevereiro de 2011 e tem 39% do capital.
"A ideia é ter uma porta de saída e usar a Altus como ?exemplo'", afirmou Ricardo Felizzola, presidente do conselho de administração e sócio-fundador da companhia, na ocasião.
A Parit, holding que controla a Altus e mais duas empresas de tecnologia ? Teikon e HT Micron ?, foi uma das selecionadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para participar do "Fórum de Abertura de Capital", realizado no ano passado pela BM&FBovespa.
A uma plateia formada por representantes de bancos de investimentos, gestores de fundos de investimento em participação e corretores, Felizzola afirmou que a Parit busca um parceiro estratégico para captar R$ 120 milhões, que serão investidos em novo maquinário e crescimento por meio de aquisições.
"Nosso endividamento não nos preocupa e temos pleno acesso a linhas do Finep e do BNDES, mas precisamos de um capital mais ágil", disse o executivo, ressaltando que os repasses de empréstimos de agentes estatais costumam levar meses para ser aprovados, o que não condiz com o padrão de agilidade exigido por investimentos em inovação.
A ideia, por enquanto, afirmou Felizzola, é encontrar um fundo de participações que "turbine" os investimentos da companhia e a prepare para uma abertura de capital. O plano é entrar na bolsa após atingir um faturamento de R$ 1 bilhão por ano ? bastante acima da receita de R$ 226 milhões estimada para 2012. Segundo o executivo, com o aporte estimado, é possível quintuplicar a receita em dois ou três anos.
O pedido de companhia aberta da Altus dá sequência a uma estratégia do BNDES de levar empresas de tecnologia ao Bovespa Mais. Em março, o banco de fomento levou a desenvolvedora de softwares para o mercado financeiro Senior Solution ao segmento de acesso à bolsa. A empresa precificou sua oferta inicial de ações abaixo da faixa indicativa sugerida pelos coordenadores da oferta, e a oferta movimentou R$ 62,1 milhões de reais.
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