Desmatamento na Amazônia volta a subir depois de cinco anos
Números preliminares do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes), realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontam alta de 28% no corte de árvores entre agosto de 2012 e julho de 2013 em relação ao mesmo período anual anterior, de acordo com divulgação feita nesta quinta-feira, 14, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em Brasília.
No intervalo analisado foram desmatados 5.843 quilômetros quadrados. O Prodes computa como desmatamento as áreas maiores que 6,25 hectares onde ocorreu remoção completa da cobertura florestal - o corte raso.
Retrocesso
Para gerar essa primeira estimativa, o Inpe analisou 86 imagens nas regiões onde foram registrados aproximadamente 90% do desmatamento no período anterior (agosto/2011 a julho/2012) e que também cobriram os 43 municípios prioritários. Trata-se do primeiro aumento relativo do desmatamento desde 2008. O Prodes divulgado em 2012, como comparação, registrou redução de 29% em relação ao dado anterior.
Os maiores índices de desmatamento registrados no Prodes 2013 aconteceram nos Estados do Mato Grosso (52%) e de Roraima (49%). Já em termos de quilômetros quadrados desmatados, Pará (2.379 quilômetros quadrados) e Mato Grosso (1.149 quilômetros quadrados) são os campeões da devastação.
Desmatamento no mundo
A divulgação dos números do Prodes aconteceu no mesmo dia em que foi anunciada a publicação, na revista americana Science, de um estudo sobre a perda florestal ao redor do mundo entre 2000 e 2012.
Cientistas liderados por Matthew C. Hansen, da Universidade de Maryland, analisaram mais de 650 mil imagens registradas pelo satélite Landsat 7. Durante o período analisado, segundo o estudo, as áreas florestais do globo tiveram uma redução de 2,3 milhões de quilômetros quadrados. Na outra ponta, ganharam 800 mil quilômetros quadrados, no período de 12 anos.
O estudo considerou, além do desmatamento provocado pela ação do homem, também as catástrofes naturais, como incêndios, tempestades e infestações de insetos, como causas de desflorestamento.
Segundo, ainda, o levantamento, que será publicado na íntegra na edição desta sexta, 15, da Science, o país campeão na perda florestal, em números absolutos, é a Rússia. O Brasil é o vice-campeão no quesito, apontou o estudo, que envolveu também profissionais do Google, do Serviço Geológico dos Estados Unidos , da Universidade Estadual de Nova York, do Centro de Pesquisa Woods Hole e da Universidade da Dakota do Sul .
No intervalo analisado foram desmatados 5.843 quilômetros quadrados. O Prodes computa como desmatamento as áreas maiores que 6,25 hectares onde ocorreu remoção completa da cobertura florestal - o corte raso.
Retrocesso
Para gerar essa primeira estimativa, o Inpe analisou 86 imagens nas regiões onde foram registrados aproximadamente 90% do desmatamento no período anterior (agosto/2011 a julho/2012) e que também cobriram os 43 municípios prioritários. Trata-se do primeiro aumento relativo do desmatamento desde 2008. O Prodes divulgado em 2012, como comparação, registrou redução de 29% em relação ao dado anterior.
Os maiores índices de desmatamento registrados no Prodes 2013 aconteceram nos Estados do Mato Grosso (52%) e de Roraima (49%). Já em termos de quilômetros quadrados desmatados, Pará (2.379 quilômetros quadrados) e Mato Grosso (1.149 quilômetros quadrados) são os campeões da devastação.
Desmatamento no mundo
A divulgação dos números do Prodes aconteceu no mesmo dia em que foi anunciada a publicação, na revista americana Science, de um estudo sobre a perda florestal ao redor do mundo entre 2000 e 2012.
Cientistas liderados por Matthew C. Hansen, da Universidade de Maryland, analisaram mais de 650 mil imagens registradas pelo satélite Landsat 7. Durante o período analisado, segundo o estudo, as áreas florestais do globo tiveram uma redução de 2,3 milhões de quilômetros quadrados. Na outra ponta, ganharam 800 mil quilômetros quadrados, no período de 12 anos.
O estudo considerou, além do desmatamento provocado pela ação do homem, também as catástrofes naturais, como incêndios, tempestades e infestações de insetos, como causas de desflorestamento.
Segundo, ainda, o levantamento, que será publicado na íntegra na edição desta sexta, 15, da Science, o país campeão na perda florestal, em números absolutos, é a Rússia. O Brasil é o vice-campeão no quesito, apontou o estudo, que envolveu também profissionais do Google, do Serviço Geológico dos Estados Unidos , da Universidade Estadual de Nova York, do Centro de Pesquisa Woods Hole e da Universidade da Dakota do Sul .
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