Juros futuros curtos caem, enquanto longos têm ligeira alta com Ibope
Os juros futuros se divorciam hoje na BM&F. Enquanto os DIs mais curtos mantêm o viés de queda, os longos apresentam uma ligeira alta, numa recomposição modesta de prêmios de risco ensejada pela pesquisa Ibope para a corrida presidencial. Está em curso, portanto, um movimento, ainda muito limitado, de abertura da curva a termo, após uma rodada expressiva de fechamento ("flattening") dos últimos dias.
As taxa do DI para janeiro de 2015 desce degrau, de 10,72% para 10,71%. O DI para janeiro de 2016, que havia iniciado os negócios em alta, mudou de rota e passou a operar em queda, a 10,88% (ante 10,90% ontem, após ajustes). Pesam sobre a ponta curta da curva a queda preliminar da confiança da indústria em julho, que confirma o quadro de desaquecimento da atividade, e a desaceleração da inflação revelada pelo IPC-S da terceira quadrissemana.
Segundo a "Sondagem da Indústria de Transformação" realizada pela FGV, a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) mostra queda de 3,2% em relação ao fim de junho. Na comparação com julho do ano passado, o recuo é de 15,5%. Com o resultado, o indicador atingiria 84,4 pontos, o menor desde abril de 2009, quando marcou 82,2 pontos, mantendo a trajetória de queda iniciada em janeiro.
Com deflação nos alimentos, a alta do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou de 0,24% na segunda prévia de julho para 0,16% na terceira medição do mês, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Enquanto os DIs curtos perdem força, os longos esboçam uma reação, a reboque das especulações eleitorais. Pesquisa Ibope divulgada ontem à noite não chancelou o quadro apresentado pelos levantamentos do Datafolha e do Instituto Sensus, que apontavam para uma disputa acirrada entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o tucano Aécio Neves (PSDB) em um eventual segundo turno. Segundo o Ibope, Dilma lidera no primeiro turno, com 38% das intenções de voto. Em seguida, vem Aécio Neves (22%) e o candidato do PSB, Eduardo Campos, com 8%. Nas simulações para o segundo turno, Dilma bate Aécio por boa vantagem, 41% contra 33%.
Contratos de DI para janeiro/2017 avançam de 11,05% para 11,07%. Contratos de DI janeiro/2021 sobem de 11,36% para 11,40%.
As taxa do DI para janeiro de 2015 desce degrau, de 10,72% para 10,71%. O DI para janeiro de 2016, que havia iniciado os negócios em alta, mudou de rota e passou a operar em queda, a 10,88% (ante 10,90% ontem, após ajustes). Pesam sobre a ponta curta da curva a queda preliminar da confiança da indústria em julho, que confirma o quadro de desaquecimento da atividade, e a desaceleração da inflação revelada pelo IPC-S da terceira quadrissemana.
Segundo a "Sondagem da Indústria de Transformação" realizada pela FGV, a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) mostra queda de 3,2% em relação ao fim de junho. Na comparação com julho do ano passado, o recuo é de 15,5%. Com o resultado, o indicador atingiria 84,4 pontos, o menor desde abril de 2009, quando marcou 82,2 pontos, mantendo a trajetória de queda iniciada em janeiro.
Com deflação nos alimentos, a alta do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou de 0,24% na segunda prévia de julho para 0,16% na terceira medição do mês, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Enquanto os DIs curtos perdem força, os longos esboçam uma reação, a reboque das especulações eleitorais. Pesquisa Ibope divulgada ontem à noite não chancelou o quadro apresentado pelos levantamentos do Datafolha e do Instituto Sensus, que apontavam para uma disputa acirrada entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o tucano Aécio Neves (PSDB) em um eventual segundo turno. Segundo o Ibope, Dilma lidera no primeiro turno, com 38% das intenções de voto. Em seguida, vem Aécio Neves (22%) e o candidato do PSB, Eduardo Campos, com 8%. Nas simulações para o segundo turno, Dilma bate Aécio por boa vantagem, 41% contra 33%.
Contratos de DI para janeiro/2017 avançam de 11,05% para 11,07%. Contratos de DI janeiro/2021 sobem de 11,36% para 11,40%.
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