Decisão do Fed e expectativa por pesquisa eleitoral movem investidores
A decisão do Federal Reserve (Fed, banco central americano) continua repercutindo sobre os mercados e gerando pressão sobre dólar, juros e ações. A mudança da projeção da taxa de juros dos EUA em 2015 é a principal razão para a reação dos investidores.
No Brasil, além da atenção à cena externa, o mercado aguarda a pesquisa Datafolha, que deve ser divulgada à noite.
Câmbio
O dólar praticamente zerou a alta e passou a operar perto da estabilidade frente ao real nesta quinta-feira, depois de comentários de um diretor do Banco Central (BC) terem sido interpretados como um recado de que a instituição pode agir para conter a forte desvalorização da moeda brasileira nas últimas semanas. Também contribuiu a perda de fôlego da divisa no exterior.
O diretor de Fiscalização do BC, Anthero Meirelles, afirmou que o "câmbio é flutuante" e que há um programa para absorver choques mais fortes de volatilidade no mercado. Ele disse ainda que, do ponto de vista da estabilidade do sistema financeiro, a taxa de câmbio pode ir de um extremo ao outro sem gerar problema.
É grande a expectativa sobre se o BC vai reforçar as intervenções no câmbio, especialmente por meio de um aumento das ofertas de swaps cambiais em leilões de rolagem.
Às 13h34, o dólar comercial subia 0,12%, a R$ 2,3604. Na máxima, a moeda foi a R$ 2,3769, maior patamar intradia desde 14 de março (R$ 2,3780). No mercado futuro, o dólar para outubro avançava 0,04%, a R$ 2,3680, após máxima de R $ 2,3850.
O BC rolou hoje os 6 mil contratos ofertados, postergando o vencimento de cerca de US$ 300 milhões em papéis que iniciamente expirariam no início de outubro.
Juros
Os juros futuros operaram em alta durante toda a manhã, ainda sob efeito da reunião do Fed de ontem, que mantém o rendimento dos títulos do Tesouro americano em elevação.
Embora a autoridade monetária tenha mantido a mensagem de que o juro permanecerá baixo por um "tempo considerável", alterou a projeção da taxa de juros para 2015, para um intervalo de 1,25% a 1,5%, ante a faixa anterior, de 1% a 1,25%.
Hoje, o Tesouro realizou leilão tradicional de títulos públicos e vendeu 6,646 milhões de LTN de três vencimentos, o equivalente a R$ 5,475 bilhões. A oferta total foi de 6,750 milhões. Também foram vendidos 200 mil NTN-Fs (R$ 186,6 milhões), da oferta total de 1,250 milhão de unidades.
Por volta das 13h40 o DI janeiro/2017 operava a 11,70%, de 11,59% ontem. O DI janeiro/2021 tinha taxa de 11,48%, de 11,43% ontem.
Bolsa
A bolsa brasileira abriu no vermelho nesta quinta-feira, com investidores ainda absorvendo a decisão de ontem do Fed enquanto aguardam a divulgação de nova pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial.
Às 13h38, o Ibovespa perdia 0,05%, aos 59.079 pontos. Entre as principais ações do índice, Petrobras PN cedia 0,95%, Itaú PN declinava 0,38% e Bradesco PN ganhava 0,08%. Já Vale PNA tinha elevação de 0,70% e Ambev ON subia 2,19%.
O Fed manteve a expressão "tempo considerável" no comunicado divulgado ontem, surpreendendo muitos economistas que esperavam uma sinalização sobre o início do aperto monetário.
No ambiente doméstico brasileiro, o mercado aguarda a pesquisa Datafolha, prevista para sair à noite.
No Brasil, além da atenção à cena externa, o mercado aguarda a pesquisa Datafolha, que deve ser divulgada à noite.
Câmbio
O dólar praticamente zerou a alta e passou a operar perto da estabilidade frente ao real nesta quinta-feira, depois de comentários de um diretor do Banco Central (BC) terem sido interpretados como um recado de que a instituição pode agir para conter a forte desvalorização da moeda brasileira nas últimas semanas. Também contribuiu a perda de fôlego da divisa no exterior.
O diretor de Fiscalização do BC, Anthero Meirelles, afirmou que o "câmbio é flutuante" e que há um programa para absorver choques mais fortes de volatilidade no mercado. Ele disse ainda que, do ponto de vista da estabilidade do sistema financeiro, a taxa de câmbio pode ir de um extremo ao outro sem gerar problema.
É grande a expectativa sobre se o BC vai reforçar as intervenções no câmbio, especialmente por meio de um aumento das ofertas de swaps cambiais em leilões de rolagem.
Às 13h34, o dólar comercial subia 0,12%, a R$ 2,3604. Na máxima, a moeda foi a R$ 2,3769, maior patamar intradia desde 14 de março (R$ 2,3780). No mercado futuro, o dólar para outubro avançava 0,04%, a R$ 2,3680, após máxima de R $ 2,3850.
O BC rolou hoje os 6 mil contratos ofertados, postergando o vencimento de cerca de US$ 300 milhões em papéis que iniciamente expirariam no início de outubro.
Juros
Os juros futuros operaram em alta durante toda a manhã, ainda sob efeito da reunião do Fed de ontem, que mantém o rendimento dos títulos do Tesouro americano em elevação.
Embora a autoridade monetária tenha mantido a mensagem de que o juro permanecerá baixo por um "tempo considerável", alterou a projeção da taxa de juros para 2015, para um intervalo de 1,25% a 1,5%, ante a faixa anterior, de 1% a 1,25%.
Hoje, o Tesouro realizou leilão tradicional de títulos públicos e vendeu 6,646 milhões de LTN de três vencimentos, o equivalente a R$ 5,475 bilhões. A oferta total foi de 6,750 milhões. Também foram vendidos 200 mil NTN-Fs (R$ 186,6 milhões), da oferta total de 1,250 milhão de unidades.
Por volta das 13h40 o DI janeiro/2017 operava a 11,70%, de 11,59% ontem. O DI janeiro/2021 tinha taxa de 11,48%, de 11,43% ontem.
Bolsa
A bolsa brasileira abriu no vermelho nesta quinta-feira, com investidores ainda absorvendo a decisão de ontem do Fed enquanto aguardam a divulgação de nova pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial.
Às 13h38, o Ibovespa perdia 0,05%, aos 59.079 pontos. Entre as principais ações do índice, Petrobras PN cedia 0,95%, Itaú PN declinava 0,38% e Bradesco PN ganhava 0,08%. Já Vale PNA tinha elevação de 0,70% e Ambev ON subia 2,19%.
O Fed manteve a expressão "tempo considerável" no comunicado divulgado ontem, surpreendendo muitos economistas que esperavam uma sinalização sobre o início do aperto monetário.
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