Bovespa cai e dólar sobe com reação a pesquisas eleitorais
O avanço de Dilma Rousseff na pesquisa Datafolha pesou sobre os mercados financeiros nacionais nesta manhã. A Bovespa operou toda a manhã em queda forte, puxada principalmente pelas ações do chamado "kit eleições", formado por papéis de estatais e bancos, mais sensíveis às especulações eleitorais. A abertura em alta das bolsas de Nova York ajudou o índice a se afastar das mínimas no fim da manhã, mas não evitou um desempenho ainda bastante negativo.
A sondagem divulgada ontem pelo Datafolha mostrou Dilma com 52% das intenções de voto e Aécio com 48%, no limite da margem de erro. O resultado fez agentes diminuir as apostas em vitória do tucano, o que gera ajustes nos preços dos ativos.
No exterior, as bolsas americanas operam em alta firme, movidas pelo resultado da revenda de casas no país, que avançaram 2,4% em setembro, acima da previsão de alta de 1%.
Bolsa
O Ibovespa tem um dia de baixa consistente. Depois de cair 4,38% nos primeiros minutos de negociação, o Ibovespa recuava 2,92% às 14h10, cotado em 52.743 pontos.
As ações do "kit eleições" seguem liderando as baixas do índice. Banco do Brasil ON perde 6,57%, Eletrobras ON tem queda de 5,91% e Eletrobras PNB cai 6,5%. Petrobras PN recuava 5,13%. As ON caíam 4,21%.
Câmbio
O dólar praticamente devolveu a alta registrada ante o real no início do dia, com a taxa do contrato futuro mais líquido chegando inclusive a cair. Operadores comentam que a intensificação dos ganhos de divisas emergentes no exterior associada a um movimento de venda depois de a moeda ter superado R$ 2,50 mais cedo explicam o movimento. Ainda assim, o cenário segue volátil e não se descarta um fortalecimento da moeda até o fechamento.
Às 14h10, o dólar comercial tinha variação positiva de 0,26%, a R$ 2,4695, indo a R$ 2,4650 na mínima. Logo após a abertura, a cotação bateu R$ 2,5019, em alta de 1,58%. No mercado futuro, o dólar para novembro era cotado a R$ 2,4755, praticamente estável, depois de oscilar entre queda a R$ 2,4730 e alta para R$ 2,5120.
"O mercado de alguma forma já não descarta uma vitória da Dilma. O dólar indo a R$ 2,50 é um sinal disso. Só que sustentar esse nível com um juro de 11% é quase suicídio. Uma hora o dólar tem que voltar", diz o operador de câmbio de um banco estrangeiro.
Juros
Os juros futuros passaram a manhã em alta, em meio à expectativa com as eleições. O ambiente externo, ainda carregado de incertezas, amplia a cautela do mercado local. A China informou nesta madrugada o PIB no terceiro trimestre do ano, com alta de 7,3% em termos anualizados ante 7,5% no trimestre anterior. Essa é a taxa mais baixa desde o primeiro trimestre de 2009.
Na BM&F, DI janeiro/2017 tinha taxa de 12,20%, de 12,1% ontem. DI janeiro/2021 era negociado a 11,78%, de 11,63%.
A sondagem divulgada ontem pelo Datafolha mostrou Dilma com 52% das intenções de voto e Aécio com 48%, no limite da margem de erro. O resultado fez agentes diminuir as apostas em vitória do tucano, o que gera ajustes nos preços dos ativos.
No exterior, as bolsas americanas operam em alta firme, movidas pelo resultado da revenda de casas no país, que avançaram 2,4% em setembro, acima da previsão de alta de 1%.
Bolsa
O Ibovespa tem um dia de baixa consistente. Depois de cair 4,38% nos primeiros minutos de negociação, o Ibovespa recuava 2,92% às 14h10, cotado em 52.743 pontos.
As ações do "kit eleições" seguem liderando as baixas do índice. Banco do Brasil ON perde 6,57%, Eletrobras ON tem queda de 5,91% e Eletrobras PNB cai 6,5%. Petrobras PN recuava 5,13%. As ON caíam 4,21%.
Câmbio
O dólar praticamente devolveu a alta registrada ante o real no início do dia, com a taxa do contrato futuro mais líquido chegando inclusive a cair. Operadores comentam que a intensificação dos ganhos de divisas emergentes no exterior associada a um movimento de venda depois de a moeda ter superado R$ 2,50 mais cedo explicam o movimento. Ainda assim, o cenário segue volátil e não se descarta um fortalecimento da moeda até o fechamento.
Às 14h10, o dólar comercial tinha variação positiva de 0,26%, a R$ 2,4695, indo a R$ 2,4650 na mínima. Logo após a abertura, a cotação bateu R$ 2,5019, em alta de 1,58%. No mercado futuro, o dólar para novembro era cotado a R$ 2,4755, praticamente estável, depois de oscilar entre queda a R$ 2,4730 e alta para R$ 2,5120.
"O mercado de alguma forma já não descarta uma vitória da Dilma. O dólar indo a R$ 2,50 é um sinal disso. Só que sustentar esse nível com um juro de 11% é quase suicídio. Uma hora o dólar tem que voltar", diz o operador de câmbio de um banco estrangeiro.
Juros
Os juros futuros passaram a manhã em alta, em meio à expectativa com as eleições. O ambiente externo, ainda carregado de incertezas, amplia a cautela do mercado local. A China informou nesta madrugada o PIB no terceiro trimestre do ano, com alta de 7,3% em termos anualizados ante 7,5% no trimestre anterior. Essa é a taxa mais baixa desde o primeiro trimestre de 2009.
Na BM&F, DI janeiro/2017 tinha taxa de 12,20%, de 12,1% ontem. DI janeiro/2021 era negociado a 11,78%, de 11,63%.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.