Bovespa e dólar acompanham alta nos mercados externos
As principais bolsas de valores globais, o dólar e os rendimentos dos títulos do Tesouro americano têm firme alta nesta sexta-feira, reagindo à surpreendente decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de reforçar os estímulos monetários à economia do país.
O Ibovespa acompanha o bom humor das bolsas internacionais, enquanto o real se deprecia depois de três dias de alta. Os juros futuros têm movimentos mais moderados, dando uma pausa nas oscilações mais fortes.
Câmbio
O dólar chegou a subir mais de 2% ante o real nesta sexta-feira, devolvendo boa parte da queda de ontem. A expressiva alta reflete um dia de firmes ganhos do dólar também no exterior, mas o movimento aqui é intensificado por questionamentos sobre a capacidade do governo de cumprir as expectativas positivas sinalizadas desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Às 13h53, o dólar comercial subia 1,95%, para R$ 2,4539. Na máxima, a cotação foi a R$ 2,4579, em alta de 2,12%, a maior desde segunda-feira, quando a moeda chegou a disparar 4,19% refletindo a reeleição da presidente Dilma.
Ontem, o dólar de balcão caiu 2,42%.
No mercado futuro, o dólar para novembro subia 1,62%, a R$ 2,4440. O dólar para dezembro avançava 2,25%, a R$ 2,4715.
A divulgação dos números fiscais de setembro, classificados por um profissional de banco estrangeiro como "horríveis", amplia a sensação de que a recuperação da credibilidade perdida na condução da política macroeconômica pode demandar mais esforço do que aquele que se imagina que o governo está disposto a fazer. "Depois da alta do juro, existe uma sensação de: ?e agora?'. Precisa vir um ajuste fiscal que realmente mantenha o voto de confiança do mercado no governo", diz.
Juros
O mercado de juros segue "surfando a onda" da alta do juro básico da economia pelo Banco Central, na quarta-feira. Especulações em torno dos nomes que podem integrar a equipe econômica e as indicações dadas por fontes do governo de que pode vir um ajuste fiscal forte para 2015 contribuem para sustentar esse ambiente. E, assim, encorajam os agentes a assumir mais risco.
O resultado fiscal negativo, divulgado hoje, não chegou a abalar o humor dos investidores por tratar-se de um dado já aguardado. "A expectativa agora é pelo que o próximo governo fará", afirma um operador.
Na BM&F, DI janeiro/2017 tem taxa de 12,38%, de 12,23 no ajuste de ontem; DI janeiro/2021 tem taxa de 12,08%, de 12,09%
Bolsa
O Ibovespa tem um dia positivo, que ficou melhor após a abertura das bolsas nos Estados Unidos. Puxado por notícias externas, o índice subia 1,89% às 13h53, para 53.326 pontos. A alta chegou a diminuir logo após a divulgação do déficit primário do setor público em setembro, de R$ 25,491 bilhões. Mas a abertura francamente positiva nos mercados americanos revigorou os ganhos locais.
Hoje tem reunião do Conselho de Administração da Petrobras. O ministro Guido Mantega participa e há especulações quanto à autorização do reajuste dos preços de combustíveis no encontro. Petrobras PN e ON subiam 2,03%.
O noticiário corporativo traz variações fortes para o Ibovespa. As ações da TIM e da Oi disparam: Oi sobe 18,26% e TIM sobe 11,64%, diante da possibilidade de a subsidiária da Telecom Italia ser comprada e repartida por Oi, Claro e Vivo. Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", o acordo está fechado e o valor pode chegar a R$ 31,5 bilhões. A entrega da proposta estaria condicionada à venda dos ativos da Oi em Portugal.
Do outro lado, as units do Banco Santander lideravam as perdas do Ibovespa, com queda de 7,71%. A partir de hoje, as ações do Santander Brasil deixam de ser listadas no nível 2 da BM&FBovespa, passando a ser negociadas no segmento tradicional da bolsa. A mudança é consequência da oferta de troca de units e ações realizada ontem. Na operação, o Santander Espanha adquiriu 1.640.644 ações e 517.827.702 units do Santander Brasil, que representam 13,65% do capital social da filial brasileira.
O Ibovespa acompanha o bom humor das bolsas internacionais, enquanto o real se deprecia depois de três dias de alta. Os juros futuros têm movimentos mais moderados, dando uma pausa nas oscilações mais fortes.
Câmbio
O dólar chegou a subir mais de 2% ante o real nesta sexta-feira, devolvendo boa parte da queda de ontem. A expressiva alta reflete um dia de firmes ganhos do dólar também no exterior, mas o movimento aqui é intensificado por questionamentos sobre a capacidade do governo de cumprir as expectativas positivas sinalizadas desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Às 13h53, o dólar comercial subia 1,95%, para R$ 2,4539. Na máxima, a cotação foi a R$ 2,4579, em alta de 2,12%, a maior desde segunda-feira, quando a moeda chegou a disparar 4,19% refletindo a reeleição da presidente Dilma.
Ontem, o dólar de balcão caiu 2,42%.
No mercado futuro, o dólar para novembro subia 1,62%, a R$ 2,4440. O dólar para dezembro avançava 2,25%, a R$ 2,4715.
A divulgação dos números fiscais de setembro, classificados por um profissional de banco estrangeiro como "horríveis", amplia a sensação de que a recuperação da credibilidade perdida na condução da política macroeconômica pode demandar mais esforço do que aquele que se imagina que o governo está disposto a fazer. "Depois da alta do juro, existe uma sensação de: ?e agora?'. Precisa vir um ajuste fiscal que realmente mantenha o voto de confiança do mercado no governo", diz.
Juros
O mercado de juros segue "surfando a onda" da alta do juro básico da economia pelo Banco Central, na quarta-feira. Especulações em torno dos nomes que podem integrar a equipe econômica e as indicações dadas por fontes do governo de que pode vir um ajuste fiscal forte para 2015 contribuem para sustentar esse ambiente. E, assim, encorajam os agentes a assumir mais risco.
O resultado fiscal negativo, divulgado hoje, não chegou a abalar o humor dos investidores por tratar-se de um dado já aguardado. "A expectativa agora é pelo que o próximo governo fará", afirma um operador.
Na BM&F, DI janeiro/2017 tem taxa de 12,38%, de 12,23 no ajuste de ontem; DI janeiro/2021 tem taxa de 12,08%, de 12,09%
Bolsa
O Ibovespa tem um dia positivo, que ficou melhor após a abertura das bolsas nos Estados Unidos. Puxado por notícias externas, o índice subia 1,89% às 13h53, para 53.326 pontos. A alta chegou a diminuir logo após a divulgação do déficit primário do setor público em setembro, de R$ 25,491 bilhões. Mas a abertura francamente positiva nos mercados americanos revigorou os ganhos locais.
Hoje tem reunião do Conselho de Administração da Petrobras. O ministro Guido Mantega participa e há especulações quanto à autorização do reajuste dos preços de combustíveis no encontro. Petrobras PN e ON subiam 2,03%.
O noticiário corporativo traz variações fortes para o Ibovespa. As ações da TIM e da Oi disparam: Oi sobe 18,26% e TIM sobe 11,64%, diante da possibilidade de a subsidiária da Telecom Italia ser comprada e repartida por Oi, Claro e Vivo. Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", o acordo está fechado e o valor pode chegar a R$ 31,5 bilhões. A entrega da proposta estaria condicionada à venda dos ativos da Oi em Portugal.
Do outro lado, as units do Banco Santander lideravam as perdas do Ibovespa, com queda de 7,71%. A partir de hoje, as ações do Santander Brasil deixam de ser listadas no nível 2 da BM&FBovespa, passando a ser negociadas no segmento tradicional da bolsa. A mudança é consequência da oferta de troca de units e ações realizada ontem. Na operação, o Santander Espanha adquiriu 1.640.644 ações e 517.827.702 units do Santander Brasil, que representam 13,65% do capital social da filial brasileira.
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