Juros futuros caem na BM&F acompanhando ambiente externo
Os juros futuros aprofundaram o movimento de queda nesta sexta-feira na BM&F na esteira do declínio das taxas dos títulos do Tesouro americano (Treasuries), espelho dos temores de enfraquecimento ainda maior da economia global. Sob forte fluxo comprador, o retorno da T-note de 10 anos chegou a furar o piso de 1,70% pela manhã e, embora tenha voltado para a casa de 1,80% à tarde, segue em níveis baixos.
Por aqui, o DI para janeiro/2021, mais ligado ao ambiente externo, passou a trabalhar abaixo de 12% e desceu até 11,89% (ante 12,01% ontem, após ajustes). Mais líquido da sessão (cerca de 300 mil contratos negociados), DI janeiro/2017 caiu de 12,37% para 12,27%.
Com a economia global no chão e a onda deflacionária provocada pela queda dos preços das commodities, em especial o petróleo, as taxas de juros caem ao redor do mundo. Espera-se que o Banco Central Europeu (BCE) anuncie na semana que vem que vai passar a comprar papéis soberanos de países na zona do euro na tentativa de escapar da deflação. E ganha terreno a tese de que o Federal Reserve, em meio à inflação baixa e ao temor de que a economia americana sinta o golpe dos ventos externos, não comece a subir os juros em meados do ano, como se imaginava.
Por aqui, embora tenha diminuído as expectativas para a magnitude do aperto monetário em curso ? em razão da queda recente do dólar, do ambiente deflacionário externo e da confiança em um ajuste fiscal crível ?, os investidores veem, pelo menos, mais duas elevações do juro de curto prazo. Para o encontro do Copom na próxima semana, é amplamente majoritária a aposta em alta da Selic em 0,5 ponto percentual, para 12,25% ao ano. Nos últimos dias ruiu, contudo, o consenso em torno de nova dose de 0,5 ponto em março, com parte relevante das tesourarias migrando para 0,25 ponto.
Na BM&F, o DI abril/2015 ? que abrange justamente as apostas para os próximos dois encontros do Copom ? caiu de 12,20% para 12,186. Já o DI janeiro/2016 ? que espelha as expectativa para o rumo da Selic neste ano ? desceu de 12,62% para 12,56%.
Por aqui, o DI para janeiro/2021, mais ligado ao ambiente externo, passou a trabalhar abaixo de 12% e desceu até 11,89% (ante 12,01% ontem, após ajustes). Mais líquido da sessão (cerca de 300 mil contratos negociados), DI janeiro/2017 caiu de 12,37% para 12,27%.
Com a economia global no chão e a onda deflacionária provocada pela queda dos preços das commodities, em especial o petróleo, as taxas de juros caem ao redor do mundo. Espera-se que o Banco Central Europeu (BCE) anuncie na semana que vem que vai passar a comprar papéis soberanos de países na zona do euro na tentativa de escapar da deflação. E ganha terreno a tese de que o Federal Reserve, em meio à inflação baixa e ao temor de que a economia americana sinta o golpe dos ventos externos, não comece a subir os juros em meados do ano, como se imaginava.
Por aqui, embora tenha diminuído as expectativas para a magnitude do aperto monetário em curso ? em razão da queda recente do dólar, do ambiente deflacionário externo e da confiança em um ajuste fiscal crível ?, os investidores veem, pelo menos, mais duas elevações do juro de curto prazo. Para o encontro do Copom na próxima semana, é amplamente majoritária a aposta em alta da Selic em 0,5 ponto percentual, para 12,25% ao ano. Nos últimos dias ruiu, contudo, o consenso em torno de nova dose de 0,5 ponto em março, com parte relevante das tesourarias migrando para 0,25 ponto.
Na BM&F, o DI abril/2015 ? que abrange justamente as apostas para os próximos dois encontros do Copom ? caiu de 12,20% para 12,186. Já o DI janeiro/2016 ? que espelha as expectativa para o rumo da Selic neste ano ? desceu de 12,62% para 12,56%.
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