Promotor que denunciou presidente da Argentina é encontrado morto
O promotor Alberto Nisman foi encontrado morto em seu apartamento em Puerto Madero, em Buenos Aires, informa na manhã desta segunda-feira a imprensa argentina. A notícia, segundo a agência de notícias estatal Télam, foi confirmada pela polícia federal do país.
Nisman, do Ministério Público Federal, afirmou que possuía escutas telefônicas com evidências sobre supostas manobras do governo argentino para "apagar o Irã do caso". A denúncia envolvia a presidente Cristina Kirchner e outros membros do governo argentino, por uma suposta tentativa de encobrir suspeitos pelo atentado a um centro israelita na capital do país, em 1994.
Hoje, estava previsto que Nisman se reunisse com deputados, em uma reunião reservada. Segundo a agência estatal, a operação policial na casa do promotor começou após a zero hora desta segunda. Pouco depois das 3h30, foi confirmada oficialmente a morte do promotor.
Segundo o jornal "Clarín", as primeiras informações "indicaram que tinha um disparo na cabeça de um revólver de pequeno calibre". O diário cita o juiz Manuel De Campos, segundo o qual a primeira hipótese seria de "um sup osto suicídio".
O jornal "Cronista" informa em seu site que foi encontrado no apartamento uma arma calibre 22 e também a documentação que o promotor apresentaria na reunião de hoje no Congresso.
Nisman, do Ministério Público Federal, afirmou que possuía escutas telefônicas com evidências sobre supostas manobras do governo argentino para "apagar o Irã do caso". A denúncia envolvia a presidente Cristina Kirchner e outros membros do governo argentino, por uma suposta tentativa de encobrir suspeitos pelo atentado a um centro israelita na capital do país, em 1994.
Hoje, estava previsto que Nisman se reunisse com deputados, em uma reunião reservada. Segundo a agência estatal, a operação policial na casa do promotor começou após a zero hora desta segunda. Pouco depois das 3h30, foi confirmada oficialmente a morte do promotor.
Segundo o jornal "Clarín", as primeiras informações "indicaram que tinha um disparo na cabeça de um revólver de pequeno calibre". O diário cita o juiz Manuel De Campos, segundo o qual a primeira hipótese seria de "um sup osto suicídio".
O jornal "Cronista" informa em seu site que foi encontrado no apartamento uma arma calibre 22 e também a documentação que o promotor apresentaria na reunião de hoje no Congresso.
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