Ato da CUT em defesa da Petrobras atrai cerca de 2 mil no Recife
Cerca de 2 mil pessoas participam esta amanhã de um ato em defesa da Petrobras e da reforma política liderado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) no centro do Recife (PE). Os manifestantes criticam as medidas que alteram direitos trabalhistas promovidas pelo governo Dilma Rousseff, mas defendem a conclusão do mandato da presidente.
Presente ao evento, a presidente do PT em Pernambuco, a deputada Teresa Leitão, disse que a militância do partido se juntou ao ato porque "a defesa da Petrobras e da reforma política também são nossas bandeiras".
Para Teresa, manifestações pró-impeachment marcadas para domingo devem "ter corpo" no Recife. "Temos as informação de que os grupos articuladores estão pagando R$ 10 por hora para contratar pessoas para ajudar no protesto", afirmou.
Além de Teresa, marcam presença no ato os ex-prefeitos do Recife João Paulo e João da Costa, ambos sem mandato.
Sem vinculação a partido político, o frade Aloísio Fragoso diz que participa do evento em defesa da democracia. "Quem venceu a eleição deve governar", disse. Para Fragoso, a presidente Dilma enfrenta hoje uma grande dificuldade de governar porque há uma tentativa do Congresso em desestabilizar o governo. As elites sociais não suportaram a quarta vitória seguida de um projeto popular", afirmou.
Além de defender a manutenção da Petrobras como empresa pública, os manifestantes também criticam uma eventual abertura de capital da Caixa Econômica. "Se isso ocorrer, não teríamos o Minha Casa Minha Vida", diz a aposentada Jane Lopes.
O evento também contra com representantes do MST, diversos sindicatos e movimentos sociais que estão reunidos no centro do Recife desde as 7h. Até agora, o manifesto ocorre de forma pacífica.
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