Juros recuam com investidor à espera de dado de inflação
O viés de baixa volta a prevalecer no mercado de juros futuros nesta terça-feira em um movimento amparado pela perda de vigor do dólar e pelo recuo das taxas dos Treasuries, enquanto os investidores esperam o resultado de março para a inflação oficial medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que será divulgado nesta quarta-feira.
O DI para janeiro de 2016 operava em 13,3% ante 13,34% do ajuste do pregão anterior, enquanto o DI para janeiro de 2021 recuava para 12,72% ante 12,74% do ajuste do dia anterior.
Os investidores têm devolvido nos últimos dias parte dos prêmios de riscos embutidos na curva de juros, com o alívio na pressão de alta do dólar em abril e melhora da aversão a risco no cenário externo, após dados mais fracos da economia americana reforçarem a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) pode adiar o aumento da taxa básica de juros nos Estados Unidos.
Com isso, a aposta de alta da taxa Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em abril refletida na curva de juros futuros, que chegou a ser de 0,75 ponto percentual em março, está agora em 0,5 ponto. A possibilidade de deterioração adicional no ritmo de atividade tem levado os agentes a reduzir apostas de uma alta mais incisiva do juro na próxima reunião do Copom, prevista para o fim de abril.
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