Dólar e juros operam em alta após Senado afastar Dilma da Presidência
O dólar e os juros futuros operam com alta nesta quinta-feira, próximos à estabilidade, no pregão que se segue à confirmação do afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República por 180 dias.
O mercado se acomoda depois dos expressivos movimentos da véspera, quando investidores trabalharam com a certeza do afastamento de Dilma e da subida de Michel Temer ao poder. A expectativa é que Temer anuncie às 16h os líderes dos ministérios.
O foco se volta para a composição do ministério de Temer e as primeiras medidas a serem anunciadas. Um dos maiores desafios já no início será assumir um déficit fiscal ainda maior, mais perto de R$ 130 bilhões, do que os R$ 96,6 bilhões oficialmente previstos.
Do lado da equipe econômica, o mercado já conta com Henrique Meirelles no comando do Ministério da Fazenda e Ilan Goldfajn na presidência do Banco Central (BC). Ontem, a expectativa de Ilan no BC provocou queda expressiva das taxas de juros mais curtas, com o mercado ampliando apostas em antecipação de cortes da Selic.
Por 55 votos a 22 - portanto, mais de dois terços -, o Senado decidiu dar prosseguimento à denúncia contra Dilma no processo de impeachment. Ela será notificada ainda hoje para deixar o cargo por até 180 dias.
Às 9h55, o dólar comercial subia 0,71%, a R$ 3,4694, após bater uma máxima de R$ 3,4719. O dólar para junho tinha alta de 0,06%, a R$ 3,4765.
A moeda é influenciada ainda pela realização de novo leilão de 20 mil contratos de swap cambial reverso pelo BC.
Nos juros, o DI janeiro de 2021 subia a 12,290% ao ano, frente a 12,260% no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2018 avançava a 12,650%, contra 12,640% no último ajuste. O DI janeiro de 2017 apontava 13,610%, ante 13,600% no ajuste anterior.
O mercado se acomoda depois dos expressivos movimentos da véspera, quando investidores trabalharam com a certeza do afastamento de Dilma e da subida de Michel Temer ao poder. A expectativa é que Temer anuncie às 16h os líderes dos ministérios.
O foco se volta para a composição do ministério de Temer e as primeiras medidas a serem anunciadas. Um dos maiores desafios já no início será assumir um déficit fiscal ainda maior, mais perto de R$ 130 bilhões, do que os R$ 96,6 bilhões oficialmente previstos.
Do lado da equipe econômica, o mercado já conta com Henrique Meirelles no comando do Ministério da Fazenda e Ilan Goldfajn na presidência do Banco Central (BC). Ontem, a expectativa de Ilan no BC provocou queda expressiva das taxas de juros mais curtas, com o mercado ampliando apostas em antecipação de cortes da Selic.
Por 55 votos a 22 - portanto, mais de dois terços -, o Senado decidiu dar prosseguimento à denúncia contra Dilma no processo de impeachment. Ela será notificada ainda hoje para deixar o cargo por até 180 dias.
Às 9h55, o dólar comercial subia 0,71%, a R$ 3,4694, após bater uma máxima de R$ 3,4719. O dólar para junho tinha alta de 0,06%, a R$ 3,4765.
A moeda é influenciada ainda pela realização de novo leilão de 20 mil contratos de swap cambial reverso pelo BC.
Nos juros, o DI janeiro de 2021 subia a 12,290% ao ano, frente a 12,260% no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2018 avançava a 12,650%, contra 12,640% no último ajuste. O DI janeiro de 2017 apontava 13,610%, ante 13,600% no ajuste anterior.
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