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Juros curtos oscilam em torno da estabilidade após ata do Copom

17/01/2017 10h05

Os juros futuros de curto prazo operam perto da estabilidade nesta terça-feira, com o mercado mantendo estimativas para o orçamento de cortes da Selic ao longo de 2017 após a ata do Comitê de Política Monetária (Cpom) não chancelar apostas em um alívio monetário ainda mais intenso.

A curva de DI projeta Selic pouco abaixo de 10% ao fim deste ano. Para o Copom de fevereiro, os contratos embutem 64% de probabilidade de corte de 0,75 ponto percentual do juro básico, contra 62% um dia antes.

Na ata, o Copom manteve a avaliação de que a atividade econômica deu indicações de que segue aquém do esperado, mas acrescentou que a incorporação de dados mais fracos divulgados recentemente contribuiu "de forma importante" para recuo das projeções condicionais de inflação.

O Copom disse ainda que houve discussão em torno de um corte de 0,50 ponto e elencou, na ata, benefícios dessa opção. Ponderou, contudo, que a desinflação mais disseminada e a atividade econômica mais fraca deram as condições para a redução de 0,75 ponto.

Para o Copom, a decisão pelo corte mais forte é "compatível com sua comunicação", que pondera as condicionalidades econômicas sobre a evolução da política monetária.

Às 9h52, o DI janeiro de 2018 - que reflete apostas para a política monetária ao longo de 2017 - caía a 11,020% ao ano, praticamente estável em relação à taxa de 11,025% do ajuste anterior.

O DI janeiro de 2019 recuava a 10,470%, contra 10,480% no último ajuste.

Entre os vencimentos médios e longos, o DI janeiro de 2021 cedia a 10,700%, ante 10,760% no ajuste da véspera. E o DI janeiro de 2025 indicava 11,080%, comparado a 11,160% no ajuste anterior.