O controverso economista Javier Milei venceu a eleição presidencial na Argentina.
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Uma das bandeiras de Milei era o rompimento das relações com o Brasil, o que gerou preocupação no governo brasileiro.
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Brasil e Argentina são grandes parceiros comerciais, e a vitória de Milei levantou questões sobre possíveis impactos nessa relação.
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Após a vitória, os ânimos entre os países se atenuaram, e o UOL entrevistou especialistas para entender as mudanças possíveis na relação comercial.
A Argentina enfrenta uma profunda crise econômica, com uma inflação anual em torno de 142%.
Milei é um presidente ultraliberal e de extrema direita, expressando antipatia pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
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Fernando Haddad, ministro da Fazenda brasileiro, expressou preocupações com a possível vitória de Milei, destacando a importância da relação construída ao longo de séculos.
Milei ameaçou romper relações com o Brasil durante a campanha, mas recuou e desistiu dessa ideia.
O governo brasileiro afirmou que não há intenção de romper relações e que a parceria entre Brasil e Argentina é essencial para a integração sul-americana.
Economistas apontam que a eleição não deve afetar a relação comercial de forma oficial, pois ambos os países são fortes parceiros comerciais.
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Especialistas destacam que parte do discurso de Milei pode ser considerada "bravata" e que a relação econômica fundamental não deve mudar significativamente.
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Milei comparou sua postura em relação a Lula com a postura de Fernández em relação a Bolsonaro, destacando que presidentes não precisam ser amigos.
A vitória de Milei trouxe incertezas sobre suas propostas radicais para enfrentar a crise econômica, incluindo a ideia de dolarizar a Argentina e fechar o Banco Central. Economistas apontam desafios práticos para a implementação dessas propostas.
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