Comandante do Exército diz que cloroquina ajudou a recuperar militares
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Discreto e avesso a declarações públicas, o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, publicou nesta quarta-feira um vídeo direcionado aos militares em que exaltou as ações das Forças Armadas no combate ao coronavírus.
Na mensagem, além de listar as ações das Forças Armadas para minimizar os danos da pandemia, Pujol destacou o aumento da produção de cloroquina pelo laboratório do Exército e disse que o medicamento - que ainda não tem eficácia comprovada - ajudou a salvar vidas de militares.
Pujol destacou que o laboratório químico e farmacêutico do Exército "aumentou significativamente a produção de cloroquina e álcool em gel". "Distribuímos para as nossas organizações militares de saúde, colocando-os à disposição do médico e dos pacientes", disse.
"Com orgulho, informo que essa pronta resposta já recuperou milhares de integrantes da nossa família verde-oliva", completou.
De acordo com o Ministério da Defesa, já foram confirmados 10.812 casos de Covid entre os militares e, até a data de ontem (21), foram registrados 23 óbitos.
Até maio, o Exército já havia produzido 1.250.000 de comprimidos de 150 mg do remédio. A estimativa era de que a produção total das Forças chegasse a 1.750.000 comprimidos. Procurado, o Ministério da Defesa, ainda não informou o total já produzido até o momento.
Pujol prestou condolências às famílias enlutadas. "Infelizmente nessa guerra contra o inimigo invisível perdemos alguns militares das nossas forças e entes queridos", afirmou.
Auxiliares de Pujol descartaram cunho político na mensagem divulgada hoje pelo comandante. "É uma satisfação que ele está prestando para a família verde-oliva e para a sociedade. Não há intenção política em sua fala, já que esse não é o perfil do comandante", destacou um general.
Meio ambiente
Pujol também aproveitou a mensagem para desatacar o trabalho dos militares do combate a incêndios na Amazônia e disse que, além de apreensões de madeira, prisões e multas, houve "uma redução de 23% de incêndio na Amazônia nos primeiros meses do ano, em comparação com 2019".
De acordo com o INPE, porém, somente em junho, o número de focos de incêndio na floresta amazônica do Brasil aumentou 20% em junho e atingiu o nível mais alto em 13 anos para o mês.
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