Correios dizem que quase 93% dos empregados já voltaram ao trabalho
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Um dia após a decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) de determinar o fim da greve dos Correios, a estatal afirma que o sistema de monitoramento da empresa aponta que 92,7% dos empregados estão trabalhando normalmente.
Ontem, após a decisão, a direção da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) orientou aos sindicatos que mantivessem a paralisação mesmo com a decisão da Justiça.
Nesta terça-feira, no entanto, segundo o secretário da Fentect, Emerson Marinho, a avaliação mudou e nas assembleias que acontecerão hoje será orientado o fim da greve.
"Nós fizemos um balanço e ainda temos a luta contra a privatização. Decidimos que é melhor reaglutinar forças para essa nova luta", afirmou à coluna.
Marinho rebate a informação dos Correios e diz que ainda não houve esse retorno massivo ao trabalho, já que, segundo ele, apenas sete sindicatos já deliberaram pelo fim da greve e ainda restam outras 29 assembleias, que acontecerão hoje à tarde e à noite.
"Vamos levar agora com a orientação de fim da greve a partir das 22 horas de hoje", disse. Se a decisão não for pelo fim da paralisação, conforme determinou o TST, haverá uma multa diária de R$ 100 mil.
Segundo informações da estatal, caso os trabalhadores não retornem será possível cortar o ponto do funcionário e até mesmo considerar abandono de emprego.
Ampliação da capacidade
Em nota, os Correios afirmam ainda que pretendem utilizar a compensação das horas não trabalhadas, que também foi determinada pelo TST, para ampliar a capacidade operacional do plano de continuidade do negócio e normalizar o mais rápido possível o fluxo de entregas de cartas e encomendas, em todo país.
"A rede de atendimento permanece aberta e os serviços, inclusive o SEDEX e o PAC, continuam disponíveis. As postagens com hora marcada permanecem temporariamente suspensas - medida em vigor desde o anúncio da pandemia", diz a estatal.
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