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Gleisi pede diálogo e diz a empresários que Lula pode pacificar o país
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A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, conversou por mais de duas horas, na noite da última segunda-feira (4), com cerca de 30 empresários e integrantes do mercado financeiro, em São Paulo.
A pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gleisi adotou um tom moderado e, segundo relatos de empresários, demonstrou a intenção de distencionar a relação do mercado com o PT.
Segundo apurou a coluna, a presidente do PT falou diversas vezes sobre a necessidade de um amplo diálogo e afirmou que Lula é o melhor nome para promover a reconciliação no país. As informações estão também no Radar das Eleições, podcast do UOL.
A petista foi questionada sobre a posição do PT em relação à Petrobras e afirmou que o partido não defende o controle de preços e sim uma "suavização na política de preços dos combustíveis".
O jantar foi organizado pela Esfera Brasil, grupo que reúne empresários e empreendedores de forma apartidária. O grupo deve promover reuniões com representantes de outros candidatos.
O jantar aconteceu na casa do empresário João Camargo, que é presidente do Esfera Brasil. Entre os presentes no jantar estavam empresários como Abilio Diniz (Carrefour), Flávio Rocha (Riachuelo), Candido Pinheiro (Hapvida), Rafael Furlanetti, da XP e Florian Bartunek (Costelattion).
Ministro da Economia
Gleisi também foi questionada sobre os rumos da economia e de possíveis nomes para assumir o Ministério da Economia em um eventual governo Lula.
A petista repetiu o discurso de integrantes do partido de que não é o momento de falar de nomes e que o ex-presidente será o responsável pela condução da economia.
Apesar disso, Gleisi apresentou aos empresários o economista Gabriel Galípolo, que foi sócio do economista Luiz Gonzaga Belluzzo em uma consultoria e presidiu o Banco Fator de 2017 a 2021.
Mestre em economia política pela PUC-SP, Galípolo tem ganhado espaço na pré-campanha do petista e, assim como a presidente do PT, descartou a necessidade de uma reedição da "carta ao povo brasileiro" e tentou minimizar resistências a um eventual novo governo de Lula.
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