Juros dos EUA e do Brasil estão no centro das atenções hoje; entenda
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Bom dia, investidores,
Veja quais são os destaques desta sexta-feira (23):
- Powell faz discurso em Jackson Hole e mercado aguarda definições sobre juros nos EUA
- Galípolo afirma que Banco Central pode aumentar juros no Brasil
- Haddad: Lula deve fazer indicações em bloco para o BC
Presidente do Fed discursa em Jackson Hole e mercado aguarda definições sobre juros nos EUA
- Investidores aguardam pelo discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), no Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole.
- O evento, que começou na quinta-feira (22) e reúne representantes dos principais bancos centrais do mundo, além de economistas e acadêmicos, termina no sábado.
- A expectativa do mercado é a de que Powell dê algum sinal sobre o tamanho do possível corte de juros nos EUA em setembro.
- Na última quinta-feira, dados do mercado de trabalho americano reforçaram a percepção de que há um esfriamento em curso, o que pode levar o Fed a realizar um corte de 0,25 ponto percentual na próxima reunião.
Galípolo afirma que Banco Central pode aumentar juros no Brasil
- Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, afirmou ontem (22) que o Copom (Comitê de Política Monetária) não hesitará em aumentar a taxa básica de juros, a Selic, caso isso seja necessário para atingir a meta de inflação.
- Em evento da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Galípolo disse que suas falas recentes não limitaram as opções do Banco Central em relação à Selic, mas reiterou que a instituição aumentará a taxa básica se necessário.
- "Eu espero que a gente tenha conseguido deixar claro que, a partir do cenário que nós temos hoje, a alta de juros está na mesa, sim, e que o Banco Central não vai hesitar, se for necessário, a perseguição da meta, fazer uma elevação de juros", ele disse.
- A fala de Galípolo acontece em um contexto no qual parte do mercado financeiro acredita que o BC será obrigado a aumentar a Selic em pelo menos 0,25 ponto percentual em setembro, mesmo com a melhora do cenário externo.
Haddad: Lula deve fazer indicações em bloco para o BC
- O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o presidente Lula deve indicar em bloco os nomes para a presidência e diretorias do Banco Central (BC).
- Haddad não revelou se Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do BC, é o favorito a suceder Roberto Campos Neto na presidência da autarquia.
- A nomeação em bloco pode facilitar as negociações com o Senado, já que os indicados precisam ser sabatinados e aprovados pela casa.
- Além de Campos Neto, os diretores Otavio Damaso (Regulação) e Carolina de Assis Barros (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta) também deixam o BC este ano.
- No caso dessas duas diretorias, as vagas devem ser preenchidas por nomes de dentro da instituição.
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na quinta-feira (22):
- Dólar: 1,98%, a R$ 5,5904.
- B3 (Ibovespa): 0,28%, aos 136.463,65 pontos.
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