Bolsa sobe 0,32%; dólar tem 4ª queda e vai a R$ 1,661
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em alta de 0,32% nesta quarta-feira (23), aos 67.795,51 pontos. Esta é a maior pontuação de fechamento do Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) desde o dia 4 de março (68 mil).
AÇÕES DO IBOVESPA (23/3)
Vale PN | 1,48% |
Vale ON | 1,5% |
Petrobras PN | 1,02% |
Petrobras ON | 1,2% |
Maior alta: TIM ON | 5,33 % |
Maior queda: Usiminas ON | -5,21% |
As ações de Vale e da Petrobras sustentaram o Ibovespa no azul, acompanhando a valorização internacional das commodities metálicas e do petróleo. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,39 bilhões.
Em Wall Street, o índice Dow Jones, o principal da Bolsa de Nova York, subiu 0,56%.
A cotação do dólar comercial fechou em leve baixa de 0,12%, a R$ 1,661 na venda. Com a quarta queda seguida, a moeda norte-americana acumula desvalorização de 1,48% no período.
Vale e Petrobras sobem
As ações preferenciais (sem direito a voto) da mineradora Vale (VALE5) subiram 1,48%, a R$ 47,37. Os papéis foram responsáveis por 0,17 ponto percentual da subida do Ibovespa, ou mais da metade da alta do índice.
"Está subindo bastante em linha com o exterior", disse Leonardo Bardese, operador da corretora BGC Liquidez, à agência Reuters em referência à recuperação dos preços do minério de ferro, que também ajudaram a elevar as bolsas norte-americanas.
"Além disso, se você pegar os últimos dias, a Vale vinha tendo performance fraca. Primeiro com a questão dos royalties, segundo com a questão do Roger (Agnelli, presidente da empresa cujo mandato termina em maio), e terceiro com o impacto da depreciação do preço do minério, que caiu nas últimas semanas", acrescentou Bardese.
A ação preferencial da Vale acumulava queda de quase 6% em março até a terça-feira.
As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) subiram 1,02%, a R$ 28,62, e foram responsáveis por 0,12 ponto percentual da alta do Ibovespa.
A empresa tem se favorecido da alta do petróleo, que fechou acima de US$ 105 nos Estados Unidos nesta quarta-feira, máxima em dois anos e meio.
As ações ordinária (com direito a voto) da TIM Participações (TCSL3) lideraram a alta no Ibovespa, com ganho de 5,33%, a R$ 8,10.
O BTG Pactual recomendou a compra dos papéis, com preço alvo de R$ 9,60, apontando para o prêmio relativamente baixo em relação às ações preferenciais (TCLS4).
No lado negativo, as ações ordinárias da Usiminas (USIM3) caíram 5,21%, a R$ 30, e praticamente anularam toda a expressiva alta da véspera. Os papéis têm mostrado instabilidade com a especulação a respeito de uma consolidação no setor de siderurgia.
Bolsas estrangeiras
As Bolsas de Valores da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira, ajudadas pela força de companhias mineradoras. Analistas disseram que o mercado deve subir ainda mais quando houver mais certeza sobre questões como os conflitos na Líbia e a situação nuclear no Japão. Londres subiu 0,58%, e Madri, 059%.
Parte das Bolsas asiáticas voltou a registrar perdas nesta quarta-feira, após ser constatado que a radioatividade na água no Japão está acima do limite considerado seguro, podendo representar risco principalmente para crianças.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei 225 recuou 1,65%, com as ações da Tokyo Electric Power (Tepco), empresa responsável pela gestão da usina nuclear de Fukushima, caindo 4,46%.
Os papéis da Toyota baixaram 1,20%, depois que a montadora decidiu estender até o próximo sábado a paralisação em suas linhas de montagem. Já as ações da Sony caíram 0,15% após a companhia suspender a produção em cinco fábricas no Japão.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve retração de 0,14%, enquanto em Xangai, o Shanghai Composite seguiu em sentido oposto e subiu 1%.
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(Com informações de Reuters e Valor )
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