Dólar fica estável no dia, mas sobe pela quarta semana seguida, a R$ 2,657
Do UOL, em São Paulo
19/12/2014 17h14Atualizada em 19/12/2014 19h46
O dólar comercial fechou quase estável nesta sexta-feira (19), com leve alta de 0,09%, a R$ 2,657 na venda.
Com isso, a moeda norte-americana encerra a semana com avanço de 0,23%. É a quarta semana seguida de alta.
No mês, o dólar acumula ganhos de 3,34% e, no ano, valorização de 12,72%.
A moeda do EUA havia encerrado as duas últimas sessões em queda.
Hoje, o dólar teve um dia instável e o volume de negócios foi baixo, o que é comum no fim do ano.
Mais cedo, a moeda operou em leve queda, com a recuperação do rublo --moeda russa-- melhorando o humor dos investidores internacionais.
No início da semana, o tombo do rublo e a contínua queda dos preços do petróleo --sinal de fraqueza na recuperação global e de excesso de oferta da matéria-prima-- fizeram a moeda norte-americana subir em relação ao real.
Contexto nacional
No cenário brasileiro, investidores continuavam aguardando detalhes das medidas que serão adotadas pela nova equipe econômica, além de como será a atuação do Banco Central no mercado de câmbio em 2015.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, já disse que o programa de intervenção diária continuará em 2015, mas poderá ser reduzido a até US$ 50 milhões por dia. Atualmente, a intervenção consiste em leilões diários de até 4.000 swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda futura de dólares) no valor de US$ 200 milhões.
Atuação no mercado de câmbio
O Banco Central manteve seu programa de intervenções, com as regras anunciadas em junho. Foram vendidos 4.000 novos contratos de swap: 500 com vencimento em 1º de setembro de 2015, e os outros 3.500 para 1º de dezembro do próximo ano.
O BC também fez mais um leilão para rolar os swaps que vencem em 2 de janeiro. Foram vendidos 10 mil contratos: 3.100 com vencimento 3 de novembro de 2015, e os outros 6.900 para 1º de fevereiro de 2016. A operação movimentou o equivalente a US$ 487,2 milhões.
Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 7,341 bilhões, ou cerca de 75% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 9,827 bilhões.
Além das duas operações, o BC fez dois leilões de venda de até US$ 2 bilhões ao todo com compromisso de recompra.
(Com Reuters)