Dólar cai mais de 1% pelo segundo dia seguido e vai a R$ 2,655
O dólar comercial caiu mais de 1% pela segunda sessão seguida nesta quinta-feira (18), recuando 1,73%, para R$ 2,655 na venda. Na véspera, a moeda tinha perdido 1,23%.
No fim da tarde da quarta-feira, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sinalizou que não deve subir os juros pelo menos até abril do ano que vem.
Com os juros mais altos nos EUA, muitos recursos hoje investidos em mercados emergentes, como o Brasil, poderiam migrar para o país, que tem uma economia considerada mais segura.
Dúvidas sobre o BC brasileiro
No cenário nacional, os investidores continuavam preocupados com as medidas que serão adotadas pela nova equipe econômica, especialmente em relação ao programa de atuações do Banco Central no mercado de câmbio.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, já disse que o programa vai ser estendido com volumes entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões em contratos, mas sem dar mais detalhes.
"Por enquanto, o mercado não sabe que valor (de swaps cambiais) colocar na conta. Quando isso for divulgado, a perspectiva vai ficar mais clara", disse o diretor de câmbio da corretora Pioneer, João Medeiros, à agência de notícias Reuters.
Atuação no mercado de câmbio
O Banco Central manteve seu programa de intervenções no câmbio, com as regras anunciadas em junho. Foram vendidos 4.000 novos contratos de swap: 2.100 contratos com vencimento em 1º de setembro de 2015, e outros 1.900 com vencimento em 1º de dezembro do ano que vem.
A operação movimentou o equivalente a US$ 196,2 milhões.
O BC também fez mais um leilão para rolar os contratos de swap cambial que vencem em 2 de janeiro. Foram vendidos 10 mil swaps: 700 contratos para 3 de novembro de 2015 e 9.300 para 1º de fevereiro de 2016, com volume correspondente a US$ 486,7 milhões.
Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 6,854 bilhões, ou cerca de 70% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 9,827 bilhões.
Além das duas operações, o BC fez dois leilões de venda de até US$ 1 bilhão ao todo com compromisso de recompra.
(Com Reuters)
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