Veja 8 dicas para escolher uma corretora de valores e investir na Bolsa

Antes de escolher em qual ação aplicar seu dinheiro, o investidor precisa tomar uma decisão importante: qual vai ser sua corretora de valores.

Somente através dessas empresas que o interessado em se arriscar na Bolsa de Valores pode comprar e vender os papéis emitidos pelas empresas.

Todos os grandes bancos dispõem de sua própria corretora de valores, mas existem também várias empresas independentes, com anos, às vezes décadas de tradição, que podem ser consideradas pelos investidores ao fazer sua escolha.

O detalhe importante no momento da decisão é que, em termos de risco, ambas se equivalem: quando o investidor adquire ações, esses papéis não ficam sob a guarda da corretora de valores, mas sim, sob custódia da CBLC (Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia). O risco da corretora surge quando o poupador deixa dinheiro parado em sua conta nessa empresa.

A BM&FBovespa tem uma ferramenta online que permite escolher a corretora de valores de acordo com seus interesses em produtos mais ou menos sofisticados do mercado financeiro, e também de acordo com sua localização geográfica.

 A CVM, o órgão do governo responsável pela fiscalização do mercado de capitais brasileiro, mantém um registro das corretoras em funcionamento regular, que também deve ser consultado pelos investidores.

“Nós aconselhamos o investidor que leve em conta quatro critérios na hora de escolher uma corretora de valores: o preço, o atendimento, os serviços e as ferramentas oferecidas”, diz Frederico Skwara, CEO e fundador do portal Bússola do Investidor.

Para um investidor iniciante, por exemplo, pode ser importante ter uma corretora que ofereça um bom acervo de material explicativo sobre a aplicação em ações disponível em seu site. Para o investidor experiente e que negocie diariamente será mais importante ter um sistema de “home-broker” (venda e compra de ações pela Internet) que funcione rapidamente e sem falhas.