Dólar fecha em queda de 1,23%, a R$ 2,702, após cinco altas seguidas
O dólar comercial fechou em queda de 1,23% nesta quarta-feira (17), cotado a R$ 2,702 na venda. Nas últimas cinco sessões, a moeda norte-americana havia subido, acumulando alta de 5,29% e ultrapassando o patamar de R$ 2,73.
Nesta sessão, investidores estavam mais otimistas após o Banco Central da Rússia anunciar que tomará mais medidas para estabilizar a moeda local, o rublo. Na véspera, a moeda despencou em relação ao dólar, fazendo com que o real acompanhasse o movimento e também se desvalorizasse.
A queda do dólar no Brasil hoje também foi influenciada pela divulgação de dados fracos sobre a inflação dos Estados Unidos. Os preços ao consumidor norte-americano mostraram em novembro a maior queda em quase seis anos.
Segundo os especialistas, o indicador poderia diminuir a possibilidade de o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, descartar em seu comunicado --que deve ser divulgado após o fechamento dos mercados-- a promessa de manter os juros quase zerados por um "tempo considerável".
A alta dos juros lá preocupa investidores, pois poderia atrair para os EUA recursos atualmente investidos em outros países, como o Brasil.
Contexto brasileiro
No cenário nacional, os investidores continuavam esperando a definição mais clara de como será a extensão do programa de intervenções diárias do Banco Central no mercado de câmbio. O presidente do BC, Alexandre Tombini, já afirmou que o programa será estendido no ano que vem, com volume diário equivalente a entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões.
Atuação do BC no mercado de câmbio
O Banco Central manteve seu programa de intervenções no câmbio, com as novas regras anunciadas em junho. Foram vendidos 4.000 novos contratos de swap: 500 com vencimento em 1º de setembro de 2015, e os outros 3.500 para 1º de dezembro do próximo ano.
O BC também realizou mais um leilão para rolar os contratos de swap cambial que vencem em 2 de janeiro. Foram vendidos 10 mil swaps: 2.900 com vencimento 3 de novembro de 2015 e os outros 7.100 para 1º de fevereiro de 2016. A operação movimentou o equivalente a US$ 487,1 milhões
Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 6,367 bilhões, ou cerca de 65% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 9,827 bilhões.
Além das duas operações, o BC fez dois leilões de venda de até US$ 1 bilhão ao todo com compromisso de recompra.
(Com Reuters)
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