Dólar sobe a R$ 4,741; Bolsa reverte sequência de quedas e encerra em alta
Nesta quinta-feira (7), o dólar deu sequência ao ritmo dos dois dias anteriores e fechou em alta de 0,56%, cotado a R$ 4,741. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), reverteu a tendência de queda e encerrou o pregão com alta de 0,54%, aos 118.862,12 pontos.
Em relação à semana anterior, houve alta do dólar de 1,58%. Na variação mensal, a moeda desceu 0,43%, e na anual baixou 14,98%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
A moeda brasileira acompanhou o movimento de desvalorização de seus países emergentes e sensíveis às commodities (matérias-primas como petróleo, milho, minério de ferro).
Além do real, o sol peruano, o peso chileno, o peso colombiano, o rand sul-africano, o dólar australiano e o dólar neozelandês —todas moedas consideradas sensíveis ao apetite por risco global pelo mercado— registraram baixa frente à moeda norte-americana.
Bolsa tem reviravolta e fecha em alta
Após três dias consecutivos de quedas, a Bolsa se recuperou e fechou o dia em alta de 0,54%, como dito anteriormente. Na variação semanal, a Bolsa caiu 2,23%. Na mensal, subiu os mesmos 0,54% e na anual o balanço é 13,39% positivo.
O desempenho do Ibovespa foi puxado principalmente pelas ações de estatais do setor energético. A maior alta do dia foi da petroquímica Braskem (BRKM5), que bateu mais de 7% ao longo do dia e encerrou o dia em 6,87% positivo.
Na sequência vieram dois ativos da Petrobras (PETR3 e PETR4) e dois da Eletrobras (ELET3 e ELET6), que ainda não teve o processo de privatização finalizado.
O destaque negativo ficou com a Hapvida (HAPV3), operadora de planos de saúde que caiu 3,23%.
Bruna Marcelino, estrategista-chefe da Necton Investimento, disse que esperava um movimento mais positivo de ações sensíveis aos juros, como as do setor de tecnologia —dada a notícia sobre a tarifa de energia.
Ela, porém, declarou que o "mercado pode estar aguardando os números de inflação para ter uma sinalização mais forte se o ciclo de aumento de juros vai parar em somente mais um aumento de 1 ponto percentual ou se teremos mais alta para conter a inflação ascendente".
*Com Reuters
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