Brasil cria 43.820 vagas com carteira em julho, 4º mês seguido no azul
O Brasil abriu 43.820 vagas de emprego com carteira assinada em julho, no quarto mês seguido de resultado positivo.
O resultado é o saldo, ou seja, a diferença entre contratações e demissões. Em junho, o país havia aberto 48.436 vagas com carteira. O resultado de julho do ano passado foi melhor que o deste ano, com a criação de 47.319 postos de trabalho.
No acumulado do ano, o país registrou a criação de 461.411 vagas com carteira. Em 12 meses, o saldo foi positivo em 521.542 postos de trabalho.
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados hoje pelo Ministério da Economia.
Construção civil lidera contratações
Dos oito setores de atividade pesquisados, apenas um perdeu vagas. Quem mais gerou empregos com carteira foi a construção civil, com 18.721 vagas.
- Construção civil: +18.721
- Serviços: +8.948
- Indústria de transformação: +5.391
- Comércio: +4.887
- Agropecuária: +4.645
- Extração mineral: +1.049
- Serviços industriais de utilidade pública: +494
- Administração pública: -315
Salários sobem 0,4%
O salário médio de admissão em julho foi de R$ 1.612,59, enquanto a média na demissão foi de R$ 1.768,34.
Quando descontada a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), houve aumento de 0,4% no salário de contratação e de 0,16% no salário de desligamento, na comparação com junho.
Trabalho intermitente
Pela modalidade de trabalho intermitente, que prevê o trabalho sem horário fixo e com o empregado recebendo apenas pelas horas trabalhadas, foram registradas 12.121 contratações e 6.575 demissões em julho, um saldo positivo de 5.546 empregos.
As aberturas de vagas desse tipo se concentraram no setor de serviços (2.953), construção civil (924) e indústria (779).
O trabalho intermitente foi instituído pela reforma trabalhista, em vigor desde 11 de novembro de 2017
IBGE faz pesquisa diferente
Os dados do Caged consideram apenas os empregos com carteira assinada. Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira.
A última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua registrou que o Brasil tinha, em média, 12,8 milhões de desempregados no trimestre encerrado em junho.
(Com Reuters)
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