IBGE: São Paulo é o único estado com queda do desemprego no 3º trimestre
Resumo da notícia
- A taxa de desemprego de SP foi a única a cair entre os estados no 3º trimestre de 2019
- Em Rondônia, o desemprego cresceu para 8,2% no período; os demais estados mantiveram-se estáveis
- Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE
- Os maiores níveis de desemprego foram observados na Bahia, no Amapá, e em Pernambuco
- As menores taxas foram em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso
A taxa de desemprego de São Paulo foi a única a cair entre os estados, diminuindo para 12% no terceiro trimestre de 2019, após registrar 12,8% no segundo trimestre. Por outro lado, o desemprego cresceu em Rondônia e atingiu 8,2%, uma alta de 1,5 ponto percentual. Os demais estados se mantiveram estáveis.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje pelo IBGE. De acordo com a pesquisa, os maiores níveis de desemprego foram observados na Bahia (16,8%), no Amapá (16,7%), e em Pernambuco (15,8%) e as menores em Santa Catarina (5,8%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Mato Grosso (8%).
Já a taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2019 caiu para 11,8%, após ficar em 12% no trimestre anterior.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2018, São Paulo, Alagoas e Sergipe apresentaram as maiores quedas no percentual de desocupados, enquanto Goiás e Mato Grosso tiveram as maiores altas.
A taxa de ocupação nacional aumentou para 54,8%, acompanhada pelas altas nas regiões Norte (53% para 53,3%), Nordeste (46,7% para 46,8%), Sudeste (57,3% para 57,6%) e Centro Oeste (60,1% para 60,2%), caindo ligeiramente no Sul (59,4% para 59,2%). O Rio de Janeiro foi o único estado do Sudeste com taxa de ocupação abaixo da média nacional.
Informalidade
Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, a queda na população desempregada é puxada pela informalidade. "A taxa de desocupação caiu em São Paulo em função de uma redução significativa da população desocupada, que diminuiu em 217 mil pessoas no trimestre. A redução do desemprego veio mais pela redução do número de desocupados do que por expansão da ocupação".
Houve aumentos de 2,9% no emprego sem carteira no setor privado no país, que registrou 11,8 milhões de empregados, e de 1,2% de trabalhadores por conta própria, que totalizavam 24,4 milhões de pessoas.
A taxa de informalidade da população ocupada —inclui empregados sem carteira assinada no setor privado, trabalhador doméstico sem carteira assinada, empregador sem CNPJ, trabalhador por conta própria sem CNPJ e trabalhador auxiliar familiar— chega a 57,9% nos estados do Norte, 53,9% no Nordeste, 38,5% no Centro Oeste, 35,9% no Sudeste e 32,2% no Sul.
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