Criação de vaga desacelera, mas país cria empregos com carteira pelo 7º mês
Resumo da notícia
- Saldo de vagas abertas foi positivo em 70.852 empregos
- Número é maior que o registrado em outubro do ano passado, mas menor que o de setembro deste ano
- Cinco setores abriram vagas, e três fecharam
- Dados são do Caged e foram divulgados pelo Ministério da Economia
O Brasil criou 70.852 vagas de emprego com carteira assinada em outubro de 2019. É o sétimo resultado positivo seguido. O saldo foi maior do que de outubro de 2018, quando foram abertas 57.733 vagas, mas pior do que o de setembro deste ano, quando foram 157.213 novos postos.
Analistas consultados em pesquisa da agência de notícias Reuters projetavam abertura de 75 mil postos.
O resultado é o saldo, ou seja, a diferença entre contratações e demissões. Em outubro, foram 1.365.054 contratações e 1.294.202 demissões.
No acumulado do ano, o país registrou a criação de 841.589 vagas com carteira. Em 12 meses, o saldo foi positivo em 562.186 postos de trabalho.
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados hoje pelo Ministério da Economia.
Segundo o ministério, os resultados foram positivos em cinco setores econômicos em outubro e negativos em três setores. Registraram criação de vagas:
- Comércio (+43.972 vagas)
- Serviços (+19.123)
- Indústria da Transformação (+8.496)
- Construção Civil (+7.294)
- Extrativa Mineral (+344)
Os setores que fecharam vagas foram:
- Agropecuária (-7.189)
- Serviços Industriais de Utilidade Pública (-581)
- Administração Pública (-427)
As cinco regiões brasileiras tiveram saldo positivo em outubro, segundo o Caged, sendo que 23 estados abriram vagas, com destaque para Minas Gerais (+12.282 vagas), São Paulo (+11.727) e Santa Catarina (+11.579). Rio de Janeiro (-9.942), Distrito Federal (-1.365), Bahia (-589) e Acre (-367) perderam postos de trabalho.
IBGE faz pesquisa diferente
Os dados do Caged consideram apenas os empregos com carteira assinada. Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira.
A última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua registrou que o Brasil tinha, em média, 12,5 milhões de desempregados no trimestre encerrado em setembro.
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