Maioria dos argentinos apoia expropriação da petroleira YPF, diz pesquisa
Cerca de 62% dos argentinos apoia a decisão do governo de Cristina Kirchner de expropriar 51% das ações da petroleira YPF, que estava em mãos da espanhola Repsol, de acordo com uma pesquisa divulgada neste domingo.
Entre os entrevistados, 26% disse estar "muito de acordo" e 36% disse estar "de acordo" com esta decisão, que abalou as relações diplomáticas com a Espanha, cujo governo anunciou medidas de represália.
Segundo o estudo da consultoria Poliarquia, publicada neste domingo pelo jornal La Nación, 23% dos consultados disse estar "em desacordo" com a medida e só 8% a rejeitou por completo.
Consultados sobre o impacto que consideram que isso trará à economia, 49% considerou que será positivo, e 47% admitiu que afetará negativamente a imagem da Argentina no exterior.
A sondagem revela que a expropriação obteve 49% de apoio na capital, governada pelo opositor Mauricio Macri (direita), que rejeitou a expropriação e advertiu que os deputados de seu partido votarão contra a lei no Congresso Nacional.
A medida recebeu 66% de apoio nas consultas realizadas no interior do país, onde quatro de cada dez pesquisados se mostraram "muito de acordo".
A pesquisa realizou 1.115 entrevistas por telefone com maiores de idade residentes em 40 cidades do país.
Argentina anunciou na segunda-feira passada a expropriação de 51% das ações da YPF, alegando uma falta de investimentos necessários.
O governo espanhol respondeu com a redução da compra de biodiesel argentino, produto que tem a Argentina como um dos principais provedores do mundo.
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