Fed mantém política monetária, mas pode alterar seu programa ainda este ano
WASHINGTON, 19 Jun 2013 (AFP) - O Federal Reserve (Fed, banco central) manteve seu programa de estímulo à economia norte-americana nesta quarta-feira, dizendo que o desemprego continua alto e o crescimento ainda está sendo restringido pelos cortes de gastos do governo.
Contudo, o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que se a economia continua a ganhar ritmo, o Fed pode começar a cortar suas compras de títulos de U$85 bilhões mensais ainda este ano e o programa pode acabar na metade de 2014.
Destacando que "nossas compras estão ligadas ao que acontece na economia", Bernanke disse que a maioria dos membros do comitê de política monetária (FOMC) previu reduzir o programa de estímulo nos próximos meses. "O comitê antecipa que será apropriado moderar o ritmo mensal de compras ainda este ano", disse ele a repórteres depois da reunião do FOMC.
Ele acrescentou que, se as previsões atuais do FOMC da economia se concretizarem, "continuaremos a reduzir o ritmo das compras em passos calculados durante a primeira metade do próximo ano, encerrando as compras por volta do meio do ano".
Os comentários de Bernanke confirmaram as expectativas do mercado de que o Fed entende que o crescimento é firme o suficiente para reduzir seu programa de relaxamento quantitativo (quantitative easing, QE), que busca conter as taxas de juros de longo prazo.
Os preços dos títulos dos EUA despencaram e as taxas de juros foram empurradas para cima no mês passado, diante da expectativa de que o Fed pudesse começar a alterar os esforços de cinco anos para estimular o crescimento da economia desde a crise econômica de 2008.
O FOMC disse em seu comunicado que a economia continua crescendo a ritmo moderado e que os riscos de deterioração diminuíram, mas acrescentou que o endurecimento da política fiscal está "restringindo o crescimento econômico."
"As condições do mercado de trabalho melhoraram nos meses recentes, de forma geral, mas a taxa de desemprego continua elevada", disse o FOMC.
O comitê também cortou levemente sua previsão de crescimento para a economia norte-americana este ano de 2,3% a 2,6%, enquanto, para 2014, as perspectivas foram mais otimistas, subindo para 3% e 3,5%, com alta de um décimo em ambas as extremidades da faixa.
As previsões mostram que o Fed prevê melhoras na economia em breve, apesar dos grandes cortes de gastos do governo.
A projeção do Fed é de que a taxa de desemprego caia para 7,2% a 7,3% até o final do ano, dos atuais 7,6% e a 6,5% em 2014, menos que os 6,7% previstos anteriormente.
O Fed espera que a inflação seja de entre 0,8% a 1,2% em 2013, ao invés de 1,3% a 1,7% previstos em março e sugeriu que vê poucas ameaças aos preços por causa de seu programa de injeção monetária e sua taxa básica de juros muito baixa, de 0 a 0,25% desde dezembro de 2008.
Bernanke destacou que reduzir as compras de títulos do programa do QE não era a mesma coisa que endurecer a política monetária - é como "tirar o pé do acelerador quando o carro começa a ganhar velocidade e não pisar no freio", disse ele.
A economia ainda está longe dos limiares do Fed de 2% de taxa de inflação e 6,5% de taxa de desemprego, em que o Fed começaria a aumentar sua taxa de juros a um nível mais normal, disse.
"Isso ainda está distante, acrescentou".
Contudo, o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que se a economia continua a ganhar ritmo, o Fed pode começar a cortar suas compras de títulos de U$85 bilhões mensais ainda este ano e o programa pode acabar na metade de 2014.
Destacando que "nossas compras estão ligadas ao que acontece na economia", Bernanke disse que a maioria dos membros do comitê de política monetária (FOMC) previu reduzir o programa de estímulo nos próximos meses. "O comitê antecipa que será apropriado moderar o ritmo mensal de compras ainda este ano", disse ele a repórteres depois da reunião do FOMC.
Ele acrescentou que, se as previsões atuais do FOMC da economia se concretizarem, "continuaremos a reduzir o ritmo das compras em passos calculados durante a primeira metade do próximo ano, encerrando as compras por volta do meio do ano".
Os comentários de Bernanke confirmaram as expectativas do mercado de que o Fed entende que o crescimento é firme o suficiente para reduzir seu programa de relaxamento quantitativo (quantitative easing, QE), que busca conter as taxas de juros de longo prazo.
Os preços dos títulos dos EUA despencaram e as taxas de juros foram empurradas para cima no mês passado, diante da expectativa de que o Fed pudesse começar a alterar os esforços de cinco anos para estimular o crescimento da economia desde a crise econômica de 2008.
O FOMC disse em seu comunicado que a economia continua crescendo a ritmo moderado e que os riscos de deterioração diminuíram, mas acrescentou que o endurecimento da política fiscal está "restringindo o crescimento econômico."
"As condições do mercado de trabalho melhoraram nos meses recentes, de forma geral, mas a taxa de desemprego continua elevada", disse o FOMC.
O comitê também cortou levemente sua previsão de crescimento para a economia norte-americana este ano de 2,3% a 2,6%, enquanto, para 2014, as perspectivas foram mais otimistas, subindo para 3% e 3,5%, com alta de um décimo em ambas as extremidades da faixa.
As previsões mostram que o Fed prevê melhoras na economia em breve, apesar dos grandes cortes de gastos do governo.
A projeção do Fed é de que a taxa de desemprego caia para 7,2% a 7,3% até o final do ano, dos atuais 7,6% e a 6,5% em 2014, menos que os 6,7% previstos anteriormente.
O Fed espera que a inflação seja de entre 0,8% a 1,2% em 2013, ao invés de 1,3% a 1,7% previstos em março e sugeriu que vê poucas ameaças aos preços por causa de seu programa de injeção monetária e sua taxa básica de juros muito baixa, de 0 a 0,25% desde dezembro de 2008.
Bernanke destacou que reduzir as compras de títulos do programa do QE não era a mesma coisa que endurecer a política monetária - é como "tirar o pé do acelerador quando o carro começa a ganhar velocidade e não pisar no freio", disse ele.
A economia ainda está longe dos limiares do Fed de 2% de taxa de inflação e 6,5% de taxa de desemprego, em que o Fed começaria a aumentar sua taxa de juros a um nível mais normal, disse.
"Isso ainda está distante, acrescentou".
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