UE inclui 11 nomes na lista negra por crise da Ucrânia
BRUXELAS, 10 Jul 2014 (AFP) - A União Europeia (UE) se prepara para ampliar com 11 nomes a lista de personalidades passíveis de sanção por sua responsabilidade na crise ucraniana, informaram fontes europeias nesta quarta-feira.
Um "acordo preliminar" foi fechado ao final de negociações entre os embaixadores dos 28 Estados-membros, disse uma das fontes consultadas pela AFP, acrescentando que o acordo deve ser oficializado "nos próximos dias".
Segundo outra fonte do bloco, os embaixadores decidiram incluir 11 nomes de separatistas ucranianos às 61 personalidades russas ou ucraniana pró-Moscou já sancionadas com o congelamento de bens e com proibições de vistos por atentarem contra a soberania da Ucrânia.
De início, a UE havia decidido adotar sanções a partir de 1º de julho, ao término do prazo de três dias dado à Rússia pelos 28 chefes de Estado e de Governo para se comprometer a adotar ações concretas pela contenção no leste da Ucrânia.
Nesse meio-tempo, enquanto a Ucrânia lançou uma ofensiva para retomar o controle no leste separatista e enquanto Paris e Berlim continuavam tentando negociar uma solução para a crise com Kiev e com Moscou, divergências surgiram entre a maioria dos Estados, declarou uma fonte europeia.
Segundo essa fonte, o bloco se dividiu entre os que preferem agir com moderação, para não acirrar ainda mais os ânimos, e os mais "intransigentes". Este último grupo defende a necessidade de se enviar um sinal forte para Moscou e para os separatistas ucranianos.
Apesar do tom mais duro, Lituânia, Letônia, Grã-Bretanha, Polônia e Suécia finalmente aderiram, por enquanto, à posição de seus parceiros pela ampliação limitada das sanções, visando a figuras de segundo escalão.
Ao mesmo tempo, Berlim e Paris convidaram o presidente ucraniano, nesta quarta, a dar demonstrações de "contenção" no plano militar e anunciaram um "contato" nos próximos dias com o presidente russo, Vladimir Putin. O objetivo é lhe pedir que "faça pressão" sobre os separatistas para levá-los a negociar.
ccr-cb/sym/tt/lr
Um "acordo preliminar" foi fechado ao final de negociações entre os embaixadores dos 28 Estados-membros, disse uma das fontes consultadas pela AFP, acrescentando que o acordo deve ser oficializado "nos próximos dias".
Segundo outra fonte do bloco, os embaixadores decidiram incluir 11 nomes de separatistas ucranianos às 61 personalidades russas ou ucraniana pró-Moscou já sancionadas com o congelamento de bens e com proibições de vistos por atentarem contra a soberania da Ucrânia.
De início, a UE havia decidido adotar sanções a partir de 1º de julho, ao término do prazo de três dias dado à Rússia pelos 28 chefes de Estado e de Governo para se comprometer a adotar ações concretas pela contenção no leste da Ucrânia.
Nesse meio-tempo, enquanto a Ucrânia lançou uma ofensiva para retomar o controle no leste separatista e enquanto Paris e Berlim continuavam tentando negociar uma solução para a crise com Kiev e com Moscou, divergências surgiram entre a maioria dos Estados, declarou uma fonte europeia.
Segundo essa fonte, o bloco se dividiu entre os que preferem agir com moderação, para não acirrar ainda mais os ânimos, e os mais "intransigentes". Este último grupo defende a necessidade de se enviar um sinal forte para Moscou e para os separatistas ucranianos.
Apesar do tom mais duro, Lituânia, Letônia, Grã-Bretanha, Polônia e Suécia finalmente aderiram, por enquanto, à posição de seus parceiros pela ampliação limitada das sanções, visando a figuras de segundo escalão.
Ao mesmo tempo, Berlim e Paris convidaram o presidente ucraniano, nesta quarta, a dar demonstrações de "contenção" no plano militar e anunciaram um "contato" nos próximos dias com o presidente russo, Vladimir Putin. O objetivo é lhe pedir que "faça pressão" sobre os separatistas para levá-los a negociar.
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