HRW denuncia companhias instaladas em colônias da Cisjordânia
Jerusalém, 19 Jan 2016 (AFP) - A ONG Human Rights Watch (HRW) denunciou nesta terça-feira as companhias instaladas nas colônias israelenses da Cisjordânia ocupada porque "violam" os direitos dos palestinos e pediu seu fechamento.
Em um relatório, a organização com sede nos Estados Unidos denuncia a política israelense na Cisjordânia de apoio à colonização e de "confisco ilegal" de terras palestinas.
"A economia relacionada com a colonização contribui para a política de governo israelense, que destitui e discrimina duramente os palestinos ao mesmo tempo em que aproveita o roubo de terras palestinas e de outros recursos", afirma Arvind Ganesan, encarregado da HRW.
"A única forma de o mundo dos negócios respeitar suas responsabilidades no campo dos direitos humanos é deixar de trabalhar nas colônias", acrescentou.
O documento critica empresas, também estrangeiras, em particular do setores de cimento e imobiliário, porque avaliam o "tratamento privilegiado dado aos colonos em quase todos os setores da vida na Cisjordânia".
A unidade do ministério da Defesa israelense responsável por assuntos civis na Cisjordânia não comentou o informe, mas um porta-voz do ministério das Relações Exteriores disse que o documento é "parcial".
"Em um momento em que Israel e a comunidade internacional tomam medidas práticas para estimular a economia palestina e aumentar o número de empregos, Israel está preocupado com o impacto de um informe parcial e politizado", disse o porta-voz em um comunicado.
Israel ocupa a Cisjordânia desde a guerra de junho de 1967. Mais de meio milhão de israelenses vivem nesta região e em Jerusalém oriental, anexado por Israel.
mjs/jlr/nbz/pc/mb/mvv
HEIDELBERGCEMENT
Em um relatório, a organização com sede nos Estados Unidos denuncia a política israelense na Cisjordânia de apoio à colonização e de "confisco ilegal" de terras palestinas.
"A economia relacionada com a colonização contribui para a política de governo israelense, que destitui e discrimina duramente os palestinos ao mesmo tempo em que aproveita o roubo de terras palestinas e de outros recursos", afirma Arvind Ganesan, encarregado da HRW.
"A única forma de o mundo dos negócios respeitar suas responsabilidades no campo dos direitos humanos é deixar de trabalhar nas colônias", acrescentou.
O documento critica empresas, também estrangeiras, em particular do setores de cimento e imobiliário, porque avaliam o "tratamento privilegiado dado aos colonos em quase todos os setores da vida na Cisjordânia".
A unidade do ministério da Defesa israelense responsável por assuntos civis na Cisjordânia não comentou o informe, mas um porta-voz do ministério das Relações Exteriores disse que o documento é "parcial".
"Em um momento em que Israel e a comunidade internacional tomam medidas práticas para estimular a economia palestina e aumentar o número de empregos, Israel está preocupado com o impacto de um informe parcial e politizado", disse o porta-voz em um comunicado.
Israel ocupa a Cisjordânia desde a guerra de junho de 1967. Mais de meio milhão de israelenses vivem nesta região e em Jerusalém oriental, anexado por Israel.
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