Funcionários roubam quase US$ 600 milhões de banco chinês
Pequim, 25 Jan 2016 (AFP) - Dois jovens funcionários de um dos maiores bancos da China roubaram instrumentos financeiros avaliados em 3,9 bilhões de yuanes (593 milhões de dólares) para especular na Nolsa, informa o portal Caixin.
Os dois venderam letras de câmbio que haviam retirado dos cofres do Agricultural Bank of China e substituíram por papéis de jornal, segundo o site especializado em economia, que citou como fonte um funcionário do banco que pediu anonimato.
O Agricultural Bank informou na sexta-feira um "incidente" em sua filial de Pequim, que o deixava exposto a perdas de 3,9 bilhões de yuanes.
De acordo com o Caixin, os dois funcionários cederam os títulos negociáveis a um operador e investiram o dinheiro em operações na Bolsa, apostando em lucros que teriam permitido restituir o que haviam subtraído.
Mas eles não tiveram sorte ou boa intuição: a Bolsa de Xangai, que registrou ganhos de 150% em um ano, teve uma queda de 40% no verão passado e continua submetida a fortes turbulências.
A polícia investiga o caso, que segundo o Caixin "envolve obviamente mais de duas pessoas".
O Agricultural Bank, terceiro maior banco da China em ativos, anunciou no mês passado a renúncia de seu presidente, que segundo a imprensa local foi interrogado por um suposto envolvimento em casos de corrupção.
O banco já havia sido alvo em 2007 do maior roubo da história chinesa, cometido por dois diretores de cofres que roubaram 51 milhões de yuanes e gastaram a maior parte em bilhetes de loteria e apostas.
Os dois venderam letras de câmbio que haviam retirado dos cofres do Agricultural Bank of China e substituíram por papéis de jornal, segundo o site especializado em economia, que citou como fonte um funcionário do banco que pediu anonimato.
O Agricultural Bank informou na sexta-feira um "incidente" em sua filial de Pequim, que o deixava exposto a perdas de 3,9 bilhões de yuanes.
De acordo com o Caixin, os dois funcionários cederam os títulos negociáveis a um operador e investiram o dinheiro em operações na Bolsa, apostando em lucros que teriam permitido restituir o que haviam subtraído.
Mas eles não tiveram sorte ou boa intuição: a Bolsa de Xangai, que registrou ganhos de 150% em um ano, teve uma queda de 40% no verão passado e continua submetida a fortes turbulências.
A polícia investiga o caso, que segundo o Caixin "envolve obviamente mais de duas pessoas".
O Agricultural Bank, terceiro maior banco da China em ativos, anunciou no mês passado a renúncia de seu presidente, que segundo a imprensa local foi interrogado por um suposto envolvimento em casos de corrupção.
O banco já havia sido alvo em 2007 do maior roubo da história chinesa, cometido por dois diretores de cofres que roubaram 51 milhões de yuanes e gastaram a maior parte em bilhetes de loteria e apostas.
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