Bolsas europeias seguem sob pressão e registram novas perdas
Paris, 9 Fev 2016 (AFP) - Os mercados europeus voltaram a cair nesta terça-feira, ainda afetados pela sessão negativa da véspera, em meio aos temores em relação ao setor financeiro e às persistentes dúvidas sobre a economia mundial.
Depois de uma abertura com altas fugazes, a incerteza voltou a prevalecer nas principais Bolsas europeias. Com isso, a maioria fechou no vermelho, ainda que a queda tenha sido menos acentuada do que na segunda-feira.
Londres perdeu 0,88%; Frankfurt, 1,11%; Paris, 1,69%; Milão, 3,21%; e Madri, 2,39%.
Enquanto isso, Wall Street tentava se recuperar, após iniciar o pregão em baixa.
O dia abriu com a queda da Bolsa de Tóquio (-5,40% no fechamento), o que não ajudou os operadores a recuperarem a calma.
"Os operadores esperavam uma semana tranquila", em função do fechamento dos mercados chineses pela celebração do Ano Novo no país, mas "o despertar foi brutal", opinou o analista Michael Hewson, da CMC Markets.
Vários fatores deprimem os mercados: a fraqueza dos preços do petróleo, indicadores econômicos ruins e, agora, a queda dos valores bancários.
Nos últimos dias, os temores vêm-se concentrando nos bancos, depois de o mercado ter focado, desde o início do ano, nos baixos preços do petróleo.
Na terça, a Agência Internacional de Energia (AIE) jogou um balde de água fria nas esperanças de uma alta dos preços do petróleo em curto prazo, confirmando a enorme oferta da commodity e sua frágil demanda.
Os valores bancários tiveram sérias dificuldades hoje. O Deutsche Bank perdeu 4,27% em Frankfurt. Em Milão, o Intesa Sanpaolo caiu 6,21%, e o Unicredit, 7,91%. Em Paris, a Société Générale retrocedeu 4,38%.
O mercado de títulos se mantinha estável, depois que os operadores recorreram em peso a ativos de menor risco, como a dívida alemã, cujos juros retrocederam fortemente.
Situação parecida acontecia no mercado cambial, com o euro relativamente estável, a US$ 1,1191.
Verdadeiro termômetro do medo do mercado, o ouro também se estabilizava nesta terça, a US$ 1,190 a onça, depois de ter disparado na segunda-feira.
jbo/abx/boc/me-meb/avl/tt
DEUTSCHE BANK
SOCIETE GENERALE
INTESA SANPAOLO
UNICREDIT
Depois de uma abertura com altas fugazes, a incerteza voltou a prevalecer nas principais Bolsas europeias. Com isso, a maioria fechou no vermelho, ainda que a queda tenha sido menos acentuada do que na segunda-feira.
Londres perdeu 0,88%; Frankfurt, 1,11%; Paris, 1,69%; Milão, 3,21%; e Madri, 2,39%.
Enquanto isso, Wall Street tentava se recuperar, após iniciar o pregão em baixa.
O dia abriu com a queda da Bolsa de Tóquio (-5,40% no fechamento), o que não ajudou os operadores a recuperarem a calma.
"Os operadores esperavam uma semana tranquila", em função do fechamento dos mercados chineses pela celebração do Ano Novo no país, mas "o despertar foi brutal", opinou o analista Michael Hewson, da CMC Markets.
Vários fatores deprimem os mercados: a fraqueza dos preços do petróleo, indicadores econômicos ruins e, agora, a queda dos valores bancários.
Nos últimos dias, os temores vêm-se concentrando nos bancos, depois de o mercado ter focado, desde o início do ano, nos baixos preços do petróleo.
Na terça, a Agência Internacional de Energia (AIE) jogou um balde de água fria nas esperanças de uma alta dos preços do petróleo em curto prazo, confirmando a enorme oferta da commodity e sua frágil demanda.
Os valores bancários tiveram sérias dificuldades hoje. O Deutsche Bank perdeu 4,27% em Frankfurt. Em Milão, o Intesa Sanpaolo caiu 6,21%, e o Unicredit, 7,91%. Em Paris, a Société Générale retrocedeu 4,38%.
O mercado de títulos se mantinha estável, depois que os operadores recorreram em peso a ativos de menor risco, como a dívida alemã, cujos juros retrocederam fortemente.
Situação parecida acontecia no mercado cambial, com o euro relativamente estável, a US$ 1,1191.
Verdadeiro termômetro do medo do mercado, o ouro também se estabilizava nesta terça, a US$ 1,190 a onça, depois de ter disparado na segunda-feira.
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