Fed: ritmo de elevação dos juros nos EUA depende de mercados financeiros
Washington, 17 Fev 2016 (AFP) - A turbulência nos mercados tornou "mais incertas" as perspectivas econômicas dos Estados Unidos e pode incidir no ritmo de aumento das taxas de juros - diz um documento do Fed (Banco Central americano), divulgado nesta quarta-feira.
Segundo a minuta da última reunião de seu comitê monetário (FOMC), o Fed advertiu para um "endurecimento" do panorama econômico, e isso será levado em conta para "o ritmo acelerado e para o calendário" dos futuros ajustes monetários.
Depois de aumentar em 0,25, em dezembro passado, as taxas de juros até então quase nulas, o FOMC as manteve sem alterações em janeiro, advertindo sobre turbulências internacionais, fortalecimento do dólar e desaquecimento da economia americana no último trimestre de 2015.
Em sua reunião de 26 e 27 de janeiro, os membros do FOMC examinaram o quanto as ações caíram nos mercados e de quanto foi a valorização do dólar.
Alguns manifestaram que "os efeitos desses acontecimentos financeiros, caso persistam, podem ser até quase equivalentes a um maior endurecimento da política monetária". Apontaram ainda que recentes desequilíbrios na China "podem levar a uma desaceleração do crescimento econômico maior do que o previsto para esse país".
"Tamanho desaquecimento, se é que acontece, pode aumentar o estresse em outros países emergentes e em produtores de matérias-primas, incluindo Canadá e México", entre os vários grandes sócios comerciais dos Estados Unidos, afirma o documento.
"Os mercados financeiros mundiais poderão continuar sendo afetados pela incerteza do regime cambial da China", completa o texto.
Alguns membros do FOMC "estavam preocupados com o possível impacto na economia dos Estados Unidos de um desaquecimento maior do que o esperado na China e em outros países emergentes".
Segundo a minuta da última reunião de seu comitê monetário (FOMC), o Fed advertiu para um "endurecimento" do panorama econômico, e isso será levado em conta para "o ritmo acelerado e para o calendário" dos futuros ajustes monetários.
Depois de aumentar em 0,25, em dezembro passado, as taxas de juros até então quase nulas, o FOMC as manteve sem alterações em janeiro, advertindo sobre turbulências internacionais, fortalecimento do dólar e desaquecimento da economia americana no último trimestre de 2015.
Em sua reunião de 26 e 27 de janeiro, os membros do FOMC examinaram o quanto as ações caíram nos mercados e de quanto foi a valorização do dólar.
Alguns manifestaram que "os efeitos desses acontecimentos financeiros, caso persistam, podem ser até quase equivalentes a um maior endurecimento da política monetária". Apontaram ainda que recentes desequilíbrios na China "podem levar a uma desaceleração do crescimento econômico maior do que o previsto para esse país".
"Tamanho desaquecimento, se é que acontece, pode aumentar o estresse em outros países emergentes e em produtores de matérias-primas, incluindo Canadá e México", entre os vários grandes sócios comerciais dos Estados Unidos, afirma o documento.
"Os mercados financeiros mundiais poderão continuar sendo afetados pela incerteza do regime cambial da China", completa o texto.
Alguns membros do FOMC "estavam preocupados com o possível impacto na economia dos Estados Unidos de um desaquecimento maior do que o esperado na China e em outros países emergentes".
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