Alemanha pede que França feche central nuclear velha de sua fronteira
Berlim, 4 Mar 2016 (AFP) - O governo alemão afirmou nesta sexta-feira que a central nuclear francesa de Fessenheim, situada perto das fronteiras com Alemanha e Suíça, deve ser fechada o quanto antes por ser muito velha.
"Para nós está claro que esta usina é velha, muito velha, para continuar funcionando", disse um porta-voz da ministra alemã de Meio Ambiente, Barbara Hendricks, ao se referir à central construída em 1977.
"Por isso, o ministério do Meio Ambiente pede seu fechamento o quanto antes", acrescentou, lembrando que o governo de Angela Merkel já havia feito uma demanda similar em abril de 2014, depois que ocorreu um acidente na central.
Dois meios de comunicação alemães afirmavam nesta sexta-feira que este incidente foi mais grave do que foi informado anteriormente.
França e Alemanha, dois países considerados os pilares da União Europeia (UE), tomaram, no entanto, caminhos contrários em matéria energética.
Um total de 75% da geração de eletricidade da França depende dos 58 reatores de suas 19 centrais nucleares. O governo prometeu reduzir esta parcela a 50% até 2025, desenvolvendo energias renováveis.
A Alemanha - onde a opinião pública se tornou firmemente antinuclear depois da catástrofe de Chernobyl (Ucrânia) em 1986 - decidiu fechar progressivamente todos os seus reatores após o desastre da central japonesa de Fukushima em 2011.
bur-mtr-fz/ri/js/dmc/ma
"Para nós está claro que esta usina é velha, muito velha, para continuar funcionando", disse um porta-voz da ministra alemã de Meio Ambiente, Barbara Hendricks, ao se referir à central construída em 1977.
"Por isso, o ministério do Meio Ambiente pede seu fechamento o quanto antes", acrescentou, lembrando que o governo de Angela Merkel já havia feito uma demanda similar em abril de 2014, depois que ocorreu um acidente na central.
Dois meios de comunicação alemães afirmavam nesta sexta-feira que este incidente foi mais grave do que foi informado anteriormente.
França e Alemanha, dois países considerados os pilares da União Europeia (UE), tomaram, no entanto, caminhos contrários em matéria energética.
Um total de 75% da geração de eletricidade da França depende dos 58 reatores de suas 19 centrais nucleares. O governo prometeu reduzir esta parcela a 50% até 2025, desenvolvendo energias renováveis.
A Alemanha - onde a opinião pública se tornou firmemente antinuclear depois da catástrofe de Chernobyl (Ucrânia) em 1986 - decidiu fechar progressivamente todos os seus reatores após o desastre da central japonesa de Fukushima em 2011.
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