Obama minimiza projeto de Trump sobre construção de muro com México
Washington, 5 Abr 2016 (AFP) - O presidente americano, Barack Obama, minimizou nesta terça-feira a proposta do aspirante republicano à Casa Branca Donald Trump de bloquear as remessas dos imigrantes mexicanos para financiar um controverso muro na fronteira, considerando-a pouco prática.
"Isso é outro exemplo de algo que não é devidamente analisado e é apresentado para consumo político", disse Obama na Casa Branca.
A proposta de Trump de construir um muro para impedir a entrada no país de imigrantes ilegais e forçar o México a pagar os 8 bilhões de dólares que a obra custaria se converteu em um dos principais slogans de sua campanha à presidência.
Em um documento de duas páginas, o magnata imobiliário e favorito para obter a candidatura presidencial republicana explicou que deseja mudar uma disposição da lei antiterrorista (Patriot Act) a fim de reter uma parte das remessas enviadas pelos trabalhadores mexicanos as suas famílias, publicou nesta terça-feira o jornal The Washington Post.
"Acabar com as remessas (...) é pouco prático", disse Obama.
"Falamos de tentar controlar os grandes fluxos de capital, mas localizar cada dinheiro enviado pelo Wester Union (serviço de remessas) ao México, boa sorte com isso", ironizou Obama.
Os bilhões de dólares enviados ao México anualmente pelos migrantes constituem uma das principais fontes de recursos ao país, junto ao turismo e ao petróleo.
Um total de 11,7 milhões de imigrantes mexicanos viviam nos Estados Unidos em 2014, quase a metade de forma clandestina, segundo o centro de estudos Pew Research Institute.
"Depois temos o assunto das implicações sobre a economia mexicana. Se entrar em colapso, enviará mais imigrantes ao norte porque não podem conseguir trabalhos no México", acrescentou o presidente.
jca-rsr/yow/ma
"Isso é outro exemplo de algo que não é devidamente analisado e é apresentado para consumo político", disse Obama na Casa Branca.
A proposta de Trump de construir um muro para impedir a entrada no país de imigrantes ilegais e forçar o México a pagar os 8 bilhões de dólares que a obra custaria se converteu em um dos principais slogans de sua campanha à presidência.
Em um documento de duas páginas, o magnata imobiliário e favorito para obter a candidatura presidencial republicana explicou que deseja mudar uma disposição da lei antiterrorista (Patriot Act) a fim de reter uma parte das remessas enviadas pelos trabalhadores mexicanos as suas famílias, publicou nesta terça-feira o jornal The Washington Post.
"Acabar com as remessas (...) é pouco prático", disse Obama.
"Falamos de tentar controlar os grandes fluxos de capital, mas localizar cada dinheiro enviado pelo Wester Union (serviço de remessas) ao México, boa sorte com isso", ironizou Obama.
Os bilhões de dólares enviados ao México anualmente pelos migrantes constituem uma das principais fontes de recursos ao país, junto ao turismo e ao petróleo.
Um total de 11,7 milhões de imigrantes mexicanos viviam nos Estados Unidos em 2014, quase a metade de forma clandestina, segundo o centro de estudos Pew Research Institute.
"Depois temos o assunto das implicações sobre a economia mexicana. Se entrar em colapso, enviará mais imigrantes ao norte porque não podem conseguir trabalhos no México", acrescentou o presidente.
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