Santander registra queda de 4,9% no lucro no 1º trimestre
Madri, 27 Abr 2016 (AFP) - O banco espanhol Santander, o maior da Eurozona por capitalização, anunciou um lucro líquido no primeiro trimestre de 1,633 bilhão de euros, 4,9% a menos que no mesmo período de 2015, consequência das taxas de câmbio.
"Esta queda se deve a que todas as divisas dos países onde o grupo está presente, com exceção do dólar, registraram desvalorização ante o euro", explica o Santander em um comunicado.
Sem o efeito das taxas cambiais, o lucro líquido aumenta 8% entre janeiro e março.
O produto líquido bancário, que corresponde ao valor agregado criado pelo banco, recuou 5,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a 7,624 bilhões de euros.
O Santander foi afetado por "taxas de juros historicamente baixas em moedas chaves para o grupo, como o euro e a libra", explica o comunicado.
O Reino Unido é o país que mais contribui ao lucro líquido do banco, à frente do Brasil, com uma economia em recessão e que passa por uma profunda crise política.
O banco também foi afetado pela preferência de seus clientes de realizar operações pela internet e não nas agências, o que levou o Santander a estabelecer um plano de demissões que pode afetar 1.200 pessoas em 2016. O grupo tem 195.000 funcionários em todo o mundo.
laf/fp
BANCO SANTANDER
"Esta queda se deve a que todas as divisas dos países onde o grupo está presente, com exceção do dólar, registraram desvalorização ante o euro", explica o Santander em um comunicado.
Sem o efeito das taxas cambiais, o lucro líquido aumenta 8% entre janeiro e março.
O produto líquido bancário, que corresponde ao valor agregado criado pelo banco, recuou 5,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a 7,624 bilhões de euros.
O Santander foi afetado por "taxas de juros historicamente baixas em moedas chaves para o grupo, como o euro e a libra", explica o comunicado.
O Reino Unido é o país que mais contribui ao lucro líquido do banco, à frente do Brasil, com uma economia em recessão e que passa por uma profunda crise política.
O banco também foi afetado pela preferência de seus clientes de realizar operações pela internet e não nas agências, o que levou o Santander a estabelecer um plano de demissões que pode afetar 1.200 pessoas em 2016. O grupo tem 195.000 funcionários em todo o mundo.
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