OMC: EUA acusam China de inflar preços de matérias-primas
Washington, 13 Jul 2016 (AFP) - Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira que denunciaram à Organização Mundial de Comércio (OMC) as práticas comerciais da China de inflar os preços de nove matérias-primas para favorecer suas empresas.
Desse modo, Pequim imporia "tarifas à exportação" que fazem o cobalto, o cobre e o chumbo ficarem mais caros para as empresas americanas, dando uma "vantagem competitiva" aos fabricantes chineses, afirmou o equivalente chinês do Departamento de Comércio Exterior dos Estados Unidos em um comunicado.
"Essas tarifas são uma tentativa da China de enganar o sistema para que as matérias-primas sejam mais baratas para suas empresas manufatureiras e mais caras para as nossas", afirmou Michael Froman, representante especial de Comércio Exterior dos EUA (USTR), citado no comunicado.
As taxas representam um aumento de custo que pode chegar a 20% e afetam matérias-primas utilizadas em indústrias "vitais" para a economia americana, como a aeroespacial, a automotiva e a eletrônica, detalha o representante especial.
Para as autoridades americanas, essas medidas são um estímulo para transferir para a China algumas atividades das empresas que queiram obter essas matérias-primas mais baratas.
Segundo o comunicado do USTR, esses mecanismos estão "em contradição" com as obrigações comerciais da China como membro da OMC.
Formalmente, os Estados Unidos iniciaram a primeira etapa do processo de solução de controvérsias na OMC, que tem o objetivo de estabelecer "consultas" com Pequim.
De acordo com Washington, essa é a décima terceira demanda americana contra a China diante da OMC no governo Barack Obama.
Desse modo, Pequim imporia "tarifas à exportação" que fazem o cobalto, o cobre e o chumbo ficarem mais caros para as empresas americanas, dando uma "vantagem competitiva" aos fabricantes chineses, afirmou o equivalente chinês do Departamento de Comércio Exterior dos Estados Unidos em um comunicado.
"Essas tarifas são uma tentativa da China de enganar o sistema para que as matérias-primas sejam mais baratas para suas empresas manufatureiras e mais caras para as nossas", afirmou Michael Froman, representante especial de Comércio Exterior dos EUA (USTR), citado no comunicado.
As taxas representam um aumento de custo que pode chegar a 20% e afetam matérias-primas utilizadas em indústrias "vitais" para a economia americana, como a aeroespacial, a automotiva e a eletrônica, detalha o representante especial.
Para as autoridades americanas, essas medidas são um estímulo para transferir para a China algumas atividades das empresas que queiram obter essas matérias-primas mais baratas.
Segundo o comunicado do USTR, esses mecanismos estão "em contradição" com as obrigações comerciais da China como membro da OMC.
Formalmente, os Estados Unidos iniciaram a primeira etapa do processo de solução de controvérsias na OMC, que tem o objetivo de estabelecer "consultas" com Pequim.
De acordo com Washington, essa é a décima terceira demanda americana contra a China diante da OMC no governo Barack Obama.
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