Presidente do Eurogrupo pede atitude diferente de Londres sobre Brexit
Bruxelas, 6 dez 2016 (AFP) - O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, convocou nesta terça-feira o Reino Unido a adotar "uma atitude diferente" em relação às negociações sobre seu divórcio da União Europeia, alertando para discussões complicadas caso não mude sua postura.
"A saída pode ser tranquila e ordenada, mas requer uma atitude diferente (...) por parte do governo britânico", indicou Dijsselbloem ao chegar a uma reunião sobre assuntos econômicos e financeiros da UE.
Para o chefe do Eurogrupo, que preside o grupo dos 19 ministros das Finanças da zona do euro, "as coisas que estão sendo ouvidas até agora (por parte de Londres) são incompatíveis com (uma saída) tranquila e ordenada".
"Se o Reino Unido quiser ter acesso ao mercado interior, terá que aceitar as regras" deste mercado europeu sem fronteiras, ressaltou.
Desde que os britânicos aprovaram em junho a saída do Reino Unido da UE, Londres demonstrou sua vontade de manter o maior acesso possível ao mercado interior, cujo um de seus pilares - a liberdade de instalação dos cidadãos europeus em território britânico - foi alvo das críticas dos partidários do Brexit.
Bruxelas descarta manter os britânicos neste espaço de livre comércio se não respeitar todas as suas liberdades.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, indicou sua intenção de comunicar oficialmente a saída do Reino Unido até o fim de março, mas ainda não revelou sua postura negociadora.
zap-tjc/pc/ma
"A saída pode ser tranquila e ordenada, mas requer uma atitude diferente (...) por parte do governo britânico", indicou Dijsselbloem ao chegar a uma reunião sobre assuntos econômicos e financeiros da UE.
Para o chefe do Eurogrupo, que preside o grupo dos 19 ministros das Finanças da zona do euro, "as coisas que estão sendo ouvidas até agora (por parte de Londres) são incompatíveis com (uma saída) tranquila e ordenada".
"Se o Reino Unido quiser ter acesso ao mercado interior, terá que aceitar as regras" deste mercado europeu sem fronteiras, ressaltou.
Desde que os britânicos aprovaram em junho a saída do Reino Unido da UE, Londres demonstrou sua vontade de manter o maior acesso possível ao mercado interior, cujo um de seus pilares - a liberdade de instalação dos cidadãos europeus em território britânico - foi alvo das críticas dos partidários do Brexit.
Bruxelas descarta manter os britânicos neste espaço de livre comércio se não respeitar todas as suas liberdades.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, indicou sua intenção de comunicar oficialmente a saída do Reino Unido até o fim de março, mas ainda não revelou sua postura negociadora.
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